quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Easy - I

Easy

Por conta do Rock In Rio, que aconteceu em dois finais de semana de setembro (agora) acabei ouvindo muito uma música que me fez lembrar a minha adolescência, a canção "Easy".

Com vocês... Faith No More!

Li em algum lugar que existiriam dois clipes oficiais do Faith No More para essa canção. Mas somente encontrei esse vídeo no YouTube. O endereço é: https://www.youtube.com/watch?v=vPzDTfIb0DU

I know it sounds funny but I just can't stand the pain
Girl I'm leaving you tomorrow
Seems to me girl you know I've done all I can
You see I begged, stole, and I borrowed
Yeah...Ooo
That's why I'm easy
Aah, aah, aah, aah
I'm easy like Sunday morning
Aah, aah, aah, aah
That's why I'm easy
Aah, aah, aah, aah
Easy like Sunday morning
I wanna be high
So high
I wanna be free to know the things I do are right
I wanna be free
Just me
Oh babe...
Ooh!
That's why I'm easy
Aah, aah, aah, aah
I'm easy like Sunday morning
Aah, aah, aah, aah
That's why I'm easy
Aah, aah, aah, aah
Easy like Sunday morning

Escadarias Pelo Mundo - VIII

Escadarias Pelo Mundo

Depois de uma sequência com escadarias internas, vou voltar a exibir escadarias externas. A ideia para publicar esstas fotos veio algumas semanas atrás, quando vi em um site uma lista de escadarias famosas, ou pelo menos inusitadas, espalhadas pelo mundo. Parece que a lista havia sido feita originalmente por um site americano, mas diversos outros sites ao redor do mundo resolveram copiar e fazer modificações na lista original. Gostei da ideia, e por isso, resolvi fazer a minha própria lista.

Duisburg - Alemanha
De longe, parece uma montanha-russa. Mas ao chegar mais perto percebe-se que a atração conhecida como Montanha Mágica, ou Tigre e Tartaruga, na cidade alemã de Duisburg, é uma gigantesca escadaria com 249 degraus e vista sobre o rio Reno.
Para os curiosos: Não é possível andar pelo looping. Esta parte está fechada por uma barreira.

Munique - Alemanha
Essa escultura, que também é uma escadaria é criação do artista dinamarquês Olafur Eliasson, "Umschreibung" ("reescrevendo" em alemão) é uma escadaria com forma de dupla-hélice e com 30 metros de altura.
A escadaria/escultura está situada em frente à sede de uma grande empresa alemã em Munique, é meramente decorativa, e não leva a lugar nenhum.

Escadarias Pelo Mundo - VII

Escadarias Pelo Mundo

Continuando a série sobre escadarias, neste post, como nos dois anteriores estão escadarias internas, localizadas dentro de edifícios. Dependendo do ângulo, algumas são verdadeiras obras de arte. Coletei as imagens a seguir a partir de diversos sites. Infelizmente as fotos não costumam vir com algum texto identificando de onde as fotos foram tiradas, nem os nomes dos edifícios, nem as cidades onde estão localizadas. Assim que descobrir de onde cada foto foi tirada, irei atualizar o post. Enquanto isso, apreciem as inusitadas figuras geométricas que surgem a partir das espirais. Nesse post, a minha escadaria preferida é a quinta foto.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Blessed Event - Fraldário De Votação e Não! Não É Assim Que Se Faz

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Fraldário De Votação" E "Não! Não É Assim Que Se Faz"

Legenda da primeira charge: "O que você acha?... Eu vou (quero) trocar (a fralda) do bebê."
Legenda da segunda charge: "Sente-se aí e relaxe, querida, eu vou lavar e passar óleo no bebê."

Blessed Event - Quadro De Instruções e Perdido Em Casa

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Quadro De Instruções" E "Perdido Em Casa"

Legenda da segunda charge: "... vista sua camisa azul, e você vai achar suas meias azuis na gaveta de baixo do lado esquerdo... sua camiseta branca está na mesma gaveta do lado direito..."

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Blessed Event - Presentes e Móbile Pai

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Presentes" E "Móbile Pai"

Bring It On Home To Me - II

Bring It On Home To Me

"Bring It On Home To Me" foi composta pelo cantor e compositor norte americano Sam Cooke, que gravou sua versão, com um estilo mais próximo ao R&Blues. A canção é sobre um cara que perde sua namorada, no começo ele não se importou, mas depois, a falta dela, o faz prometer que fará tudo para recuperá-la. A canção foi lançada em 8 de Maio de 1962 pelo selo RCA Victor, tendo no lado B a canção "Having A Party", e atingiu a posição número 13 na Billboard Hot 100.

Outras versões
"Bring It On Home To Me" foi gravada em muitos estilos diferentes por uma variedade de artistas, sempre com grande sucesso:
Sam Cooke, em 1962:
Animals, em 1965:
Ottis Redding e Carla Thomas, em 1967:
Eddie Floyd, em 1968:
Lou Rawls, em 1970:
Mickey Gilley, em 1976:

sábado, 26 de setembro de 2015

Bring It On Home To Me - I

Bring It On Home To Me

Faz um tempo que não publico alguma canção dos Animals. Adoro essa canção. No próxmo post eu forneço informações sobre essa composição de Sam Cooke.

Senhoras e senhores... Os Animals!

Claramente houve um playback, mas escolhi esse vídeo, pois ele fazia parte de um programa da televisão americana. É curioso ver a atuação dos integrantes da banda, enquanto ao fundo alguns gaiatos dançam ao som da música. O endereço é: https://www.youtube.com/watch?v=ZntYBFyuZd4

If you ever change your mind
About leaving, leaving me behind
Oh, bring it to me, bring your sweet loving
Bring it on home to me, oh yeah
You know I laughed, when you left
But now I know I've only hurt myself
Oh, bring it to me, bring your sweet loving
Bring it on home to me, yeah, yeah, yeah
I'll give you jewelry, money too
And that's not all, all I'll do for you
Oh, bring it to me, bring your sweet loving
Bring it on home to me, yeah, yeah, yeah, yeah
You know I'll always be your slave
Until I'm dead and buried in my grave
Oh, bring it to me, bring your sweet loving
Bring it on home to me, yeah, yeah, yeah, yeah
If you ever change your mind
About leaving, leaving me behind
Oh, bring it to me, bring your sweet loving
Bring it on home to me, yeah, yeah, yeah, yeah

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Escadarias Pelo Mundo - VI

Escadarias Pelo Mundo

Continuando a série sobre escadarias, neste post, como nos dois anteriores estão escadarias internas, localizadas dentro de edifícios. Dependendo do ângulo, algumas são verdadeiras obras de arte. Coletei as imagens a seguir a partir de diversos sites. Infelizmente as fotos não costumam vir com algum texto identificando de onde as fotos foram tiradas, nem os nomes dos edifícios, nem as cidades onde estão localizadas. Assim que descobrir de onde cada foto foi tirada, irei atualizar o post. Enquanto isso, apreciem as inusitadas figuras geométricas que surgem a partir das espirais. Nesse post, a minha escadaria preferida é a quinta foto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Escadarias Pelo Mundo - V

Escadarias Pelo Mundo

Continuando a série sobre escadarias, neste post, como nos dois anteriores estão escadarias internas, localizadas dentro de edifícios. Dependendo do ângulo, algumas são verdadeiras obras de arte. Coletei as imagens a seguir a partir de diversos sites. Infelizmente as fotos não costumam vir com algum texto identificando de onde as fotos foram tiradas, nem os nomes dos edifícios, nem as cidades onde estão localizadas. Assim que descobrir de onde cada foto foi tirada, irei atualizar o post. Enquanto isso, apreciem as inusitadas figuras geométricas que surgem a partir das espirais. Nesse post, a minha escadaria preferida é a segunda foto.

De "Abracadabra" A "Revolver", A Gênese De Um Álbum Dos Beatles

Li essa matéria no site do estadão alguns dias atrás, mas somente hoje encontrei-o novamente. Uma nota interessante, é que os Beatles tinham péssimas ideias iniciais para nomear seus álbuns. Abbey Road quase se chamou "Everest". Please Please Me quase se chamou "Off The Beatle Track" (para saber mais leia esse post antigo: http://naomedeixesermalinterpretado.blogspot.com.br/2014/04/beatlelandia-marco-de-1963.html. Felizmente a banda não deu esses nomes ridículos para seus álbuns... O link para o site do estadão é: http://cultura.estadao.com.br/blogs/sonoridades/de-abracadabra-a-revolvera-genese-de-um-album-dos-beatles/

De ‘Abracadabra’ a ‘Revolver’,a gênese de um álbum dos Beatles.

Carlos de Oliveira
08 setembro 2015 | 17:12

Rubber Soul levou os Beatles a Revolver, o álbum que decretou a maioridade musical da banda inglesa. É o disco das surpresas melódicas e da maturidade nas letras. Foi lançado há 49 anos, no dia 5 de agosto de 1966. Por pouco ele não se chamou "Abracadabra", com uma capa bem diferente. Coube ao alemão Klaus Voormann dar a aparência final do álbum.

O que seria do rock sem suas lendas, algumas delas bem verdadeiras? Muito provavelmente, ele perderia um pouco de seu magnetismo, de seu encanto. Por falar de encanto, essa palavra remete a um dos mais importantes álbuns dos Beatles, aquele em que eles deram o salto rumo à maturidade musical. Revolver nada teve a ver com a arma. Foi, sim, uma palavra para definir o movimento de rotação, nesse caso específico, a rotação de um disco na vitrola. Estávamos em 1966 e as vitrolas estavam em alta.
A capa de Abracadabra, rejeitada pelos Beatles. Em seu lugar surgiria Revolver, com capa desenhada pelo alemão Klaus Voormann.

Mas e a lenda? Vamos a ela: faltou pouco para Revolver nem existir. O sétimo álbum da banda quase se chamou Abracadabra. O nome, ligado de alguma forma à magia, ao encantamento, até que não estava muito fora da proposta de renovação, de surpresa, perseguida pela banda desde Rubber Soul.

Espiral – Mas era um título meio infantil, meio insosso, e foi recusado. Com o nome foi-se também a capa idealizada pelo brilhante fotógrafo Robert Freeman: uma colagem em espiral, feita com fotos repetidas do rosto de cada beatle.
A capa de Rubber Soul, que antecedeu Revolver: foto de Robert Freeman.

Freeman era velho conhecido dos Beatles, autor das fotos de outras capas como With the Beatles, Beatles for Sale, Help e Rubber Soul, além de uma série de outras fotos da banda.

Consumada a recusa de Abracadabra, John Lennon lembrou-se de Klaus Voormann, artista plástico e músico alemão, amigo dos Beatles dos tempos em que a banda tocava em inferninhos de Hamburgo, Alemanha, no início dos anos 60.

Existencialistas – Voormann era namorado da fotógrafa Astrid Kirshherr, autora das várias fotos que documentam a passagem dos ainda adolescentes beatles por Hamburgo. Ambos integravam um grupo de artistas orientados pelo existencialismo, os chamados Exis. Rompido o namoro com Klaus, Astrid uniu-se a Stuart Sutcliffe, na época baixista dos Beatles, que morreria pouco tempo depois, em 1962, de um derrame cerebral.
Os esboços de Klaus Voormann para a capa de Revolver: 40 libras de pagamento e um Grammy em 1966.
Klaus Voormann em 1966 e a versão final da capa de Revolver.
A foto que serviu de contracapa do álbum Revolver.

40 libras – A capa do novo disco foi produzida em poucos dias. Voormann fez cinco esboços e o escolhido encaixou-se perfeitamente com a proposta do álbum: ele teria de refletir algo novo, um certo sabor de vanguarda.

Aquele 1966 estava sendo um ano de descobertas, entre elas os tais estados alterados de percepção. Os Beatles haviam entrado na sua fase lisérgica. Terminado o trabalho (uma colagem mesclando fotos e desenhos), Voormann recebeu 40 libras e o Grammy de Melhor Capa de 1966.

Algumas palavras mais sobre Voormann. Além de artista plástico, o amigo alemão dos Beatles também era baixista. Tocou com a banda de Manfred Mann, com George Harrison no álbum All Things Must Pass, com Ringo Starr e com John Lennon, na fase pós-Beatles.

De volta a Revolver. Se era novidade o que os Beatles queriam, ela surgiu logo na primeira faixa do novo álbum. Pela primeira vez na história da banda, uma composição de George Harrison abria o disco.

Algumas faixas"Taxman" foi uma música de protesto. Não a tradicional canção contra a guerra do Vietnam, muito em moda na época, mas contra a absurda carga de impostos que caía em cascata sobre ganhos financeiros numa Inglaterra administrada pelo então primeiro-ministro trabalhista Herold Wilson.

Em 1980, Lennon, em entrevista à Playboy, disse que George chegou a pedir-lhe ajuda com a música. Meio de má vontade (“sempre fomos Lennon e McCartney”), John sugeriu o backing vocal que, além de Herold Wilson, cita Edward Heath, líder conservador. Embora, pelo menos oficialmente, Harrison fosse o guitarrista solista da banda, foi McCartney que fez o antológico solo da música. Taxman continua atual. Nos Estados Unidos, ela é tocada nas rádios e nos noticiários de TV todo dia 15 de abril, data em que as declarações de renda devem ser entregues ao fisco americano.

Eleanor – Quatro violinos, duas violas e dois cellos pontearam a lúgubre "Eleanor Rigby" – esposa de um certo Thomas Wood, que morreu em 10 de outubro de 1939, aos 44 anos, enquanto dormia. É o que diz a lápide de granito perdida entre tantas outras no Woolton Cemetery, ao sul de Liverpool.  Ainda hoje, ouvidos musicais mais privilegiados (ou delirantes) garantem identificar algum sotaque de Bachianas Brasileiras, de Heitor Villa-Lobos, no fraseado de cordas que acompanha a desafortunada Eleanor até seu túmulo.

Dó maior – Em Revolver, os Beatles conseguiram acomodar uma melodiosa "Here, There and Everywhere" com a desconstrutivista, dadaísta até, "Tomorrow Never Knows", perturbadora obra proposta por John Lennon, cuja harmonia é um único acorde de dó maior.

Motow – Em "Got to Get You Into My Life", a voz forte de Paul foi buscar cumplicidade nos jazzistas britânicos, que comparaceram com três trompetistas (Eddy Thorton, Ian Hamer e Les Conlon) e dois saxofonistas (Alan Branscombe e Pete Coe), que atacaram a faixa com a energia dos gênios negros da norte-americana Motow.

Os Beatles e Revolver devem muito a Geoff Emerick, engenheiro de som da EMI que trabalhava com o produtor e ‘quinto beatle’ George Martin.  A Emerick e a suas subversões são creditadas a riqueza de timbres que emana do álbum. A EMI era uma empresa ortodoxa. Cheia de regras técnicas, não permitia a utilização de microfones junto aos instrumentos e amplificadores. Alegava que os sensíveis equipamentos seriam danificados.
John, Paul, Ringo e George em estúdio, durante as gravações de Revolver, em 1966.

Novo som – Inconformado com tais regras, Emerick aproximou os microfones dos amplificadores, violões, violinos, metais e, principalmente, da bateria. O resultado foi demolidor. O som dos Beatles mudou radicalmente. Para melhor. A EMI detestou e vetou a manobra. Os Beatles adoraram e desafiaram o status quo. Numa reunião tensa com a direção da gravadora, o ultimato: “De agora em diante, esse é o nosso som. Ou será assim ou não será de jeito nenhum”, disse um resoluto Paul McCartney, em nome do grupo.

Como seria mais fácil comprar microfones novos do que descobrir outra mina de ouro como os Beatles, a EMI cedeu. Revolver tornava-se um dos mais espetaculares disco da banda. Hoje, 49 anos depois, ele continua novo, à frente do tempo, surpreendente a cada nota, a cada verso. A um passo de se tornar eterno. Por falar em eterno, vale lembrar que depois de Revolver veio Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

E novas lendas estavam a caminho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Blessed Event - Abastecendo O Bebê

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Abastecendo O Bebê"

Tradução da charge: "Completa!"

Blessed Event - Importância Progressiva e Reforma

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Importância Progressiva" E "Reforma"

Legenda da segunda charge: "Eu estou mudando o papel de parede no berçario... o bebê estava aborrecido."

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Blessed Event - Tipos De Ninhadas e Autorização Para Sair Com O Bebê

Meses atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Tipos De Ninhadas" E "Autorização Para Sair Com O Bebê"

Legenda da segunda charge: "Por muito tempo, Don... Esta é a única forma que minha esposa permite que eu fique com o bebê."

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Quando Michael Jackson Passou Para Trás Paul McCartney

Li esse artigo no site do jornal venezuelano Tal Cual. Por se tratar de um pedaço da história dos Beatles, decidi reproduzir em meu blog. Achei estranha a pontuação usada pelo autor, mas mantive ela como estava. O endereço é http://www.talcualdigital.com/Nota/118620/Cuando-Michael-Jackson-Estafo-A-Paul-Mccartney

Quando Michael Jackson passou para trás Paul McCartney

Quando Jackson explicou aos seus contadores o negócio, disseram a Jackson que era melhor se ele comprasse ATV e não dividisse com ninguém assim que fechasse o negócio e "passou para trás" o amigo que aconselhou-o como investir o seu dinheiro


Por Carlos M. Montenegro
É uma verdade indiscutível que os Beatles foram a banda de rock e pop de maior sucesso de todos os tempos desde a sua formação definitiva, em 1962, Ringo, George, Paul e John, revolucionaram a indústria musical com o seu humor pessoal e atitude em relação à música, abrindo as portas do Rock & Roll para toda uma onda de bandas de rock britânicas e depois mundialmente. Seu impacto inicial foi suficiente para estabelecer os Beatles como uma das forças culturais mais influentes do século XX, mas não se detiveram por aí.

Embora seu estilo inicial fosse muito original com músicas irresistivelmente cativantes, os Beatles passaram os anos 1960 expandindo fronteiras estilísticas do rock, sempre apostando em novas formas musicais em uma variedade de gêneros, incluindo folk-rock, country, pop, psicodelia , sinfônica e barroca, sem sacrificar a energia de seus primeiros trabalhos.

A popularidade adquirida desde suas primeiras gravações deixaram estabelecidas no imaginário popular que os Beatles são lendários, e enquanto permaneceram unidos tudo fluiu facilmente devido, talvez, a sua bem promovida imagem em filmes, publicações escritas e, acima de tudo, o estrondoso sucesso de suas canções.

Depois da grande explosão do Rock & Roll, em 1956, que revolucionou o mundo com Elvis Presley como ícone indiscutível, os Beatles protagonizaram uma segunda revolução, que conseguiu ofuscar o "rei", algo inimaginável até então. Depois de mais de meio século, o grupo de Liverpool continua vigente e até para os jovens que não tinham nascido até então, hoje sabem que o quarteto musical é o mais importante transcendendo os modismos.

Mas nem tudo foi fácil na carreira da banda, o sucesso não caiu do céu como maná bíblico. Poucos artistas trabalharam tão duro; além das intermináveis noites no início da carreira, em Liverpool ou em Hamburgo, onde tocavam onde fossem aceitos, desde 1962 quando lançaram seu primeiro single, "Love Me Do", tocaram quase 1.400 vezes ao vivo, em turnê com outros artistas ou apenas eles, recorde não batido por ninguém, e tudo em menos de cinco anos, pois os Beatles deram o seu último concerto ao vivo em 29 de agosto de 1966, em Candlestick Park, em San Francisco* para dedicar-se a escrever e gravar apenas disco que são história hoje.


A tudo isto deve ser adicionado milhares de horas de ensaios, o tempo de filmagem ou produção de seus cinco filmes: A Hard Day’s Night (1964), Help! (1965) Magical Mystery Tour (1967) Yellow Submarine (1968) e Let It Be (1970) e especialmente as maratônicas sessões no Estúdios Abbey Road com o produtor George Martin, com quem gravaram mais de 250 canções em apenas oito anos, a maioria composta pelos prolíficos Lennon e McCartney.

Os Beatles logo se tornou máquinas de fazer dinheiro, compartilhado de várias formas com vários agentes e empresários por todo o globo.

Seu agente pessoal era Brian Epstein, que supostamente os conheceu em novembro de 1961 quando tocavam em um pub no porão do número 10 da Rua Mathew em Liverpool: O Cavern Club. Epstein ficou entusiasmado com o grupo e conseguiu ser o seu representante, até sua morte prematura em 1967.

Epstein foi o criador da imagem formal dos Beatles, domado sua atitude agressiva, proibiu-os de fumar e comer no palco, ele dispensou as roupas de couro, o jeito "Teddy Boy", substituindo-o por um traje mais formal, com gravata, ao estilo "Mod" da classe média Inglesa; Ele criou o penteado com franja que se tornou moda universal e até lhes disse que depois de cada canção agradecessem os aplausos curvando-se elegantemente. Sua contribuição para a promoção e sucesso do grupo foi definitiva. Ele foi chamado de "o quinto Beatle".

No entanto era clara sua inexperiência no "show business", chegava à incompetência, em matéria de administração e finanças. O grupo gerou fortunas em suas turnês, a venda de discos, música impressa (partituras), "de merchandising" e, acima de tudo, como autores e compositores, como detentores de reprodução fonográfica, uso de imagem (cinema, publicidade, etc.) e direitos autorais.

Os números relativos aos três últimos itens, gerados principalmente pelas obras de Lennon e McCartney eram simplesmente formidáveis, considerando que os direitos são válidos por 70 anos após a morte do autor, sem ignorar os direitos gerados por suas canções executadas por outros artistas ou orquestras**.

A gestão de Epstein nesses casos foi simplesmente desastrosa. Após sua morte, os Beatles ficaram desorientados por ter confiado cegamente seu agente que foi sempre honesto. O grupo contratou um gerente, Allen Klein que ao verificar o estado de seus negócios, descobriu que nem mesmo controlavam os direitos de suas obras, seu principal patrimônio.

Em 1963, Epstein tinha decidido contar com um editor para administrar os números fabulosos gerados pelas obras do primeiro álbum Please Please Me. Já em 1962, a publicação das canções "Love Me Do" e "Please Please Me", indicavam o que estava por vir e George Martin sugeriu para Epstein, para proteger os direitos, para falar com um certo Dick James, que acabou por se revelar um velho músico aposentado sugador do sangue de compositores que vivem sob sua pequena editora Dick James Music (DJM). James percebeu que isso seria muito grande e sugeriu a Epstein criar uma publicação exclusivamente para proteger a obra dos Beatles.

Assim nasceu a Northern Songs que adquiria todas as canções compostas pelos Beatles desde a assinatura do contrato; Dick James administrar o catálogo através de sua editora que ficava com 50% dos lucros quando é habitual era apenas 10%.

Lennon e McCartney tinham uns 30%, Brain Esptein 10% e os outros 10% eram divididos entre George Harrison e Ringo Starr (1,7% cada) o restante (4,6%) outros parceiros de James, que controlava a Northern Songs . Relações com os Beatles estavam se deteriorando e James habilmente aproveitou que Paul e John estavam em lua de mel com suas esposas e vendeu a Northern Song para Lew Grade em vários proprietário ATV por 3,5 milhões de libras.



Em seu retorno Lennon e McCartney, enfurecidos, tentaram comprar a Northern Songs de Grade, mas ele se nagava a vender a não ser que comprassem a toda a ATV, que possui e obras de The Beatles, por 35 milhões de libras. Negociações fracassaram pois eles não tinham esse dinheiro e de novo não tinham mais controle sobre suas obras.

Anos depois da morte de Epstein e da dissolução dos Beatles, Paul McCartney e Michael Jackson gravaram várias canções em dueto como "Say Say Say" e "The Girl Is Mine". Em fevereiro de 1983, Paul recebeu em sua casa de campo Michael para filmar o videoclipe deste último.

Paul, aconselhou seu jovem amigo que investisse seus lucros em royalties, seus próprios e de outros compositores criando uma editora própria, e que poderia adquirir a ATV de Lew Grade, que já havia negado vender ou associar-se a eles - Paul e John – controlando a Northern Songs com todas as obras de Lennon-McCartney. Quando Jackson explicou aos seus contadores o negócio, disseram a Jackson que o melhor era comprar a ATV e não dividí-la com ninguém assim que fechasse o negócio e "passou para trás" o amigo que lhe aconselhou como investir o seu dinheiro.

Mas não termina aí, quando Jackson entrou em dificuldades financeiras por conta de seus casos judiciais e seus custoso estilo de vida. Tinha dívidas que não podiam pagar e decidiu vender ATV. Ele poderia ter oferecido a Paul, mas ele preferiu fechar o negócio com a editora da Sony, sua gravadora a quem devia uma fortuna em adiantamentos. A Sony tomou o negócio como uma forma de cancelar a dívida Jackson.

Assim se consumou a traição a Paul McCartney, que foi mais uma vez incapaz de acessar o controle das obras dos Beatles.

domingo, 13 de setembro de 2015

You’ve Got To Hide Your Love Away - II

You’ve Got To Hide Your Love Away

Em 1971, John Lennon contou durante uma entrevista à revista Rolling Stone que ele escreveu "You’ve Got To Hide Your Love Away" apenas com a intenção de fazer uma bela canção pop, sem expressar suas próprias emoções pessoais. Ele explicou: "Eu estava em Kenwood (a casa dele na época) e estava apenas compondo... e assim todos os dias eu tentava escrever uma música... uma daquelas que você canta um pouco triste para si mesmo”.

Era um período que Lennon estava trabalhando nas canções para o filme Help! Em seguida, Lennon disse que ouvir as canções de Bob Dylan estava começando a influenciar suas composições na época em que compôs “You’ve Got To Hide Your Love Away”. "Eu comecei a pensar sobre minhas próprias emoções. Eu não sei exatamente quando comecei (a compor canções) como "I’m A Looser" ou "You’ve Got To Hide Your Love Away” ou outras do tipo.

A faixa com a guitarra básica foi gravada em primeiro lugar, imitando o jeito peculiar de Bob Dylan, com um certo apelo "folk". Depois foi gravada a guitarra de George Harrison e um pouco de percussão, com pandeiro e maraca, no segundo canal. John Scott gravou uma flauta tenor nos espaços em faixa vocal de Lennon e uma parte adicional de flauta alta, uma oitava mais alta do que a primeira, no último canal disponível da máquina de quatro canais.

No documentário The Beatles Anthology, uma versão diferente da canção é tocada enquanto se fala na morte do empresário da banda, Brian Epstein. Os biógrafos da banda e de Epstein dão com ser que ele era homossexual. Isso fez surgir uma lenda segundo a qual "You’ve Got To Hide Your Love Away" trataria sobre a dificuldade de um homossexual de assumir seu relacionamento. Mas basta um simples lida na letra para ver que Lennon está cantando para sua amada, e não amado.

Uma curiosidade: Na linha onde se lê "Feelin’ two-foot small" "sentindo dois pés menor" foi escrito orignalmente como "Feelin’two-foot tal" "sentindo (com) dois pés de altura." Lennon cantou errado, mas gostou do forma como ficou e deixou a canção dessa forma.

Outras versões e covers
O grupo folk Silkie, empresáriado por Epstein, em 1965:

Os Beach Boys, para o LP Beach Boys' Party!, de 1965:

Eddie Vedder, para o filme I am Sam, em 2001:

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

You've Got To Hide Your Love Away - I

You've Got To Hide Your Love Away

Fiquei uma semana sem postar (ando com uns problemas, mas não quero falar a respeito disso), para não deixar meu blog ficar abandonado (como aconteceu no ano passado, em um evento parecido), resolvi publicar essa canção. Já conhecia ela, há muitos anos, mas na semana passada coincidiu de ter ouvido duas versões dela pelo rádio. Depois disso ando ouvindo ela diariamente.

Agora com vocês... Os Beatles!

Havia muitos vídeos no YouTube reproduzindo o trecho do filme Help! no qual os Beatles interpretavam essa canção, mas esses vídeos foram apagados. Acho que a direção do YouTube apertou a fiscalização e suprimiu esses vídeos por eles violarem os direitos de exibição da película. No lugar coloquei esse vídeo mais simples. O endereço é: https://www.youtube.com/watch?v=g5alNm0hmtE

Here I stand head in hand
Turn my face to the wall
If she's gone I can't go on
Feeling two-foot small
Everywhere people stare
Each and every day
I can see them laugh at me
And I hear them say
Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away
How can I even try
I can never win
Hearing them, seeing them
In the state I'm in
How could she say to me
Love will find a way
Gather round all you clowns
Let me hear you say
Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away