quarta-feira, 30 de maio de 2018

Queixa E Agradecimento

Queixa Contra O Atendimento Da Microsoft E Agradecimento Ao Atendimento Da Seguradora

Semana passada ocorreu uma sequência de fatos que me deixaram bem irritado com a MICROSOFT. Meu pai tem um laptop Samsung, com processador Intel inside Core i5, com 1 "Tera" de memória. Uma excelente máquina comprada em novembro de 2015 e que nunca havia dado qualquer problema. Aliás, quero deixar bem claro que recomendo os produtos da Samsung, e que o problema que tive com o computador não tem relação com o hardware, a máquina, mas sim com o software, o Windows 10.

De tempos em tempos, a Microsoft impõem alguma atualização, que não se pode recusar, pois o sistema operacional não permite que se use o computador sem que atualização seja aceita. Foi o que aconteceu na segunda feira, dia 21 de maio de 2018, quando liguei o computador, apareceu uma tela azul exigindo que eu escolhesse algumas opções em um questionário. Algumas delas, diga-se de passagem, bem abusivas, como permitir o rastreamento de minha localização e até o que eu faço com o computador, sob a desculpa de oferecer melhores serviços. Escolhi as opções que me interessavam e segui adiante. No dia seguinte, terça feira, a mesma tela azul apareceu, impondo que escolhesse as mesmas opções. Escolhi aquelas que me interessavam e usei o computador. Quando fui desligar, veio uma mensagem dizendo que deveria desligar e atualizar o computador, e fiz o que foi pedido.

No dia seguinte, quarta feira, 23 de maio de 2018, começaram meus problemas. Quando liguei o computador, apareceu uma tela azul meio escurecida dizendo que precisava atualizar meu Windows. Fazer o quê? deixei o computador atualizando. Ele atualizava um pouco, desligava, atualizava mais um pouquinho, desligava, e assim foi. Depois de TRÊS HORAS, ele terminou. Quando fui ligar o computador novamente, apareceu uma tela azul dizendo para que escolhesse um idioma, escolhi português, e depois apareceu outra tela azul com cinco opções. Infelizmente, não me lembro quais eram as opções, nem anotei elas. Mas lembro que sempre que clicava em uma opção, ou ela me levava de volta para a primeira tela, onde tinha que escolher o idioma, ou me levava para outra tela onde havia três opções: Windows Rollback (não descobri o que é isso) e duas opções iguais, Windows 10. Fiquei na dúvida sobre o que fazer a princípio, mas fui tentando as três opções (uma de cada vez, claro!) e sempre que fazia isso era enviado de volta para a primeira tela onde era pedido que eu escolhesse meu idioma.

Incapaz de resolver o problema, usei meu smartphone para procurar uma solução. Descobri que a Microsoft não tem loja física no Brasil, mas encontrei dois telefones de atendimento ao consumidor neste link. O primeiro número (11) 4706-0900 tocava e eu não conseguia ser atendido, nem por uma pessoa, nem por uma máquina. O segundo número 0800 761 7454 era atendido por uma maquina que pedia que eu escolhesse através do teclado algumas opções para que eu fosse atendido. Fui escolhendo as opções, e às vezes era mandado de volta para o começo! Mesmo assim não desisti, consegui ser mandado para o atendimento com um representante. Fiquei esperando quase 20 minutos para ser atendido, e quando comecei a explicar meu problema... o atendente desligou o telefone na minha cara! É! Desligou na minha cara. Algumas pessoas podem dizer: "Mas talvez a ligação tenha caído!", mas como verão não foi isso que aconteceu.

Quando liguei pela segunda vez, passei pela mesma dificuldade de conseguir ser enviado para o atendimento com um operador. Um parenteses: achei que o PROCON exigisse que a opção de falar com o atendente fosse a primeira, ou pelo menos fosse mais fácil de obter. Quando finalmente fui atendido, depois de quase meia hora esperando, comecei a explicar meu problema e... O ATENDENTE DESLIGOU NA MINHA CARA! SIM! PELA SEGUNDA VEZ A MICROSOFT, ATRAVÉS DE SEU REPRESENTANTE BATEU O TELEFONE NA MINHA CARA! Ou seja, não foi acidente, foi intencional! Claro que fiquei irritado, mas como ficar irritado não resolve nada, procurei pela internet o site da empresa, para encontrar informações sobre como resolver meu problema. Descobri duas coisas: Que tem um monte de gente que passou pelo mesmo problema que eu e, pelas dicas que a representante passa, nem ela sabe direito como resolver o problema, pois muitas pessoas tornam a escrever dizendo que o problema não foi resolvido. Segui algumas instruções, como ficar clicando insistentemente o botão delete, ou F10, quando ligar o computador. A única coisa que consegui foi sair daquela tela azul e acessar a página de inicialização. Achei que talvez meu problema estivesse resolvido, mas depois de inserir minha senha... descobri que a tela estava preta, apenas aprecia um ícone, a lixeira, e não conseguia acessar nenhuma função do windows, como pesquisa, painel de controle, nada.

Depois de muito penar, tentando encontrar uma solução, nessa terça feira, dia 29 de maio de 2018, pensei em levar o laptop em uma loja Samsung, para perguntar se eles poderiam me indicar uma solução. POIS A MICROSOFT ESTÁ POUCO SE LIXANDO PARA O CONSUMIDOR, UMA VEZ QUE ELA DESLIGA O TELEFONE NA CARA DO CLIENTE/USUÁRIO DOS SEUS PRODUTOS. Quando fui olhar a papelada da compra do computador, descobri que havia sido comprado junto uma garantia estendida, que só vence em novembro de 2018. Nem eu ou meu pai lembrávamos disso.

Liguei para a seguradora, A Zurich, e fui muito bem atendido. A atendente pediu os dados da compra, os meus dados, ouviu meu problema, e deu o telefone de uma técnico para o qual deveria ligar. Entrei em contato com o técnico, contei o que aconteceu e ele me explicou passo a passo o que fazer. O surpreendente, é que foi simples a solução, bem demorado, é verdade, mas foi simples arrumar o problema. Ao invés de entrar com minha senha, eu deveria apertar o shift e escolher uma opção no botão de desligar (desculpem, não lembro mais qual era) e restaurar o sistema. Pois é! As poucas coisas salvas no computador foram perdidas, mas nós tínhamos cópia em pendrive, cartão de memória e e-mail. Levou 6 horas ao todo para restaurar o sistema, instalar novamente o Windows 10 e acertar alguns requisitos, como idioma, acesso à internet, etc. Claro que o técnico não ficou no telefone comigo esse tempo todo, ele apenas foi explicando as opções que eu deveria escolher para restaurar o sistema e explicou o que eu deveria fazer depois que o Windows fosse reinstalado.

Ainda bem que foi feito o seguro, caso contrário uma excelente máquina estaria perdida, ou pelo menos eu teria que comprar um novo sistema operacional. Quero agradecer a Zurich Seguros pelo serviço prestado. Quando comprar um novo computador farei seguro com eles. Quero deixar mais uma vez claro que o hardware (máquina) da Samsung é ótimo, nunca deu problema e funciona muito bem. E quero concluir meu desabafo dizendo que só continuo usando esse lixo do Windows 10 por falta de opção. Um Apple é caro, e depois de algum tempo eles param de atualizar os produtos e deixam os clientes na mão. O Linux exige que o usuário entenda de programação, ou pelo menos faça um curso, e o Android para PC ainda é uma incógnita.

Um conselho! Sempre salve seus arquivos, sobretudo os mais importantes nesses lugares que citei, e até em um HD externo, nunca se sabe quando a Microsoft vai fazer uma atualização, travar seu computador e apagar seus arquivos.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Gatilho Relâmpago - The Fastest Gun Alive

Gatilho Relâmpago - The Fastest Gun Alive

Estrelado por Glenn Ford, Gatilho Relâmpago (The Fastest Gun Alive) é um faroeste ao estilo desmistificador das lendas do velho oeste. A história começa apresentando dois personagens. Um deles é Vinnie Harold (Broderick Crawford), um criminoso, assaltante de bancos, que tem uma fixação: ser o pistoleiro mais rápido do mundo. Logo no começo do filme, ele chega à uma cidade com a intenção de confrontar um pistoleiro, e vence o duelo. O segundo personagem é George Temple (Glenn Ford), um pacato dono de loja que esconde alguns segredos, entre eles o de que é um rápido pistoleiro. Depois de algum tempo morando quase sem chamar atenção em uma pequena cidade, ele acaba não resistindo e exibe em público suas habilidades com seu revólver. Depois ele se arrepende, já que essa exibição assusta os outros moradores não só pela ameaça de ter um pistoleiro entre eles, como também pelo perigo de que a fama dele atraia foras da lei interessados em enfrentá-lo. Ironicamente, Harold assalta um banco com dois comparsas e chega à cidade de Temple com o propósito de roubar cavalos, lá acaba descobrindo que existe um pistoleiro na cidade e, esquecendo de que é perseguido pelo xerife e seus homens, decide ficar na cidade para enfrentar Temple. O filme faz o estilo desmistificador pois nele não existe um mocinho usando sua arma à serviço, mas um homem que tem medo, pois sabe que a fama e o uso de armas podem ser perigosos para ele e a família.

Dublado em português:

Em inglês:

Em espanhol:

domingo, 27 de maio de 2018

Coca-Cola VsPepsi: Um Duelo de Gigantes - Coca-Cola Vs Pepsi: A Duel Between Giants

Coca-Cola Vs Pepsi: Um Duelo De Gigantes - Coca-Cola Vs Pepsi: A Duel Between Giants

Este é outro documentário sobre a Coca-Cola que eu não sei dizer se chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome, apenas que foi produzido em 2002 para a televisão francesa. Eu traduzi o título a partir do título em inglês, mas a cópia em espanhol, que está abaixo, chama-se Coca-Cola Vs Pepsi: La Guerra De Titanes. Como título original diz, o documentário trata da disputa entre a Coca-Cola Company e a Pepsi Company, desde o início do século até os dias atuais. O documentário é bem direto e isso é muito bom, e o interessante é que fala da disputa entre as empresas por diversos mercados, inclusive pelo mercado brasileiro, o que é algo raro de se ver. A cópia dublada em espanhol está completa, enquanto que a cópia em inglês, está com alguns trechos suprimidos.

Em espanhol:

Em inglês:

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - III

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - III

Não sei dizer se o documentário a seguir chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome. Eu traduzi o título a partir do original, mas na internet existem cópias dessa série de documentários com o nome de A História Da Coca-Cola, o que além de ser um nome bem genérico e ser usado por outros documentários, na prática está errado. Como título original diz, o documentário The Cola Conquest trata da histórica disputa tratada entre a Coca-Cola Company e a Pepsi Company pelo mercado mundial de refrigerantes. O interessante, é que ao longo da série, o mercado de refrigerantes global, é tratado como sendo sinônimo de refrigerantes a base de cola. Claro que nós sabemos que existem refrigerantes de diversos tipos (soda, limão, guaraná, quinino, etc), mas parece que nos Estados Unidos não é bem assim.

Esse terceiro episódio trata da conquista de novos mercados pela Coca-Cola e a Pepsi, principalmente nos países emergentes. O título original é muito melhor que o criado por quem legendou o vídeo. É Coca-colonização. 

Essa série é de 1998, por isso ele parece um pouco antiquado e até mesmo desatualizado, mas não deixa de ser de interesse geral. Como expliquei anteriormente, não sei se o título em português é oficial, nem quem colocou as legendas, mas parece que o documentário foi bem traduzido, apesar de alguns pequenos erros.

Legendado em português:

Em inglês:

sexta-feira, 25 de maio de 2018

A Grande Migração Africana - The Great African Migration -III

A Grande Migração Africana

Estava procurando no YouTube um documentário interessante para publicar, quando descobri essa série sobre a migração do gnus em quatro episódios. O documentário é recente, de 2015, e é apresentado por Ben Fogle. Ele tem alguma fama no Reino Unido, seja como escritor, seja como apresentador de documentários sobre a vida natural. E parece que ele tem uma certa preferência pela África. Encontrei uma cópia, esta em espanhol, que foi exibida na TVE da Espanha, e outra cópia em inglês. Espero que essas cópias não saiam do ar, caso saiam, irei procurar substitutas, caso existam.

Em espanhol:

Em inglês:

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Prêmio Pulitzer De Fotografia: Ano 1952

Mais uma fotografia vencedora do Prêmio Pulitzer. Dessa vez, o ganhador do prêmio de fotografia de 1952. Sempre que possível irei contar as histórias por trás de cada fotografia (contexto em que foi tirada, autor da foto, como foi tirada, a repercussão, etc), uma vez que nem sempre poderei ter todas as informações a minha disposição na hora em que postar, pode ser que eu reveja os textos, acrescentando ou corrigindo informações.

Um aviso importante para aqueles que estão acompanhando a série: O prêmio de fotografia de 1946 não teve ganhador. Não sei explicar o motivo.

Prêmio Pulitzer de 1952: Categoria Fotografia

Vencedores: John Robinson E Don Ultang do periódico Des Moines Register

Título: "O Incidente De Johnny Bright".

Câmera: Desconhecido


Lente: Desconhecido


Velocidade E Abertura Do Obturador: Desconhecido


Filme: Kodak







À primeira vista, as 6 fotografias que aparecem na capa do Des Moines Sunday Tribune parecem nada terem demais, Mas a sequência delas mostra como o jogador Wilbanks Smith, do Oklahoma A&M, quebrou a mandíbula do jogador Johnny Bright, da Universidade De Drake fora da jogada e de forma proposital. O evento, conhecido como "O incidente de Johnny Bright", tornou-se conhecido nacionalmente (nos Estados Unidos) e teve consequências.

A história: Jogando futebol universitário pela Universidade de Drake, uma pequena instituição de ensino cujo time de futebol americano fazia parte da primeira divisão, Bright era um notável jogador, que concorria a diversos prêmios esportios e, graças a sua habilidade, liderou seu time em uma série de 5 vitórias, levando o time do Drake para o jogo contra o Oklahoma A&M. Além de sua habilidade, Bright chamava a atenção por ser o primeiro jogador negro a jogar contra o Oklahoma A&M (agora conhecida pelo nome de Universidade Estadual de Oklahoma). Isso foi em uma época em que o racismo era disseminado e declarado em estados sulistas norte americanos, como Oklahoma. Bright recebeu ameaças antes do jogo, mas jogou mesmo assim.

Durante os primeiros sete minutos do jogo, Bright foi derrubado e ficou inconsciente três vezes por golpes do atacante Wilbanks Smith, do Oklahoma A & M, um jogador branco. Ainda no primeiro quarto, Bright passou a bola para o zagueiro Gene Macomber. Mesmo sem a posse da bola, e fora da jogada, Bright foi atingindo no rosto pelo antebraço e cotovelo de Wilbanks Smith, e teve a mandíbula quebrada. Bright permaneceu no jogo, apesar de sua mandíbula quebrada, e completou um passe de 61 jardas para o meia-zagueiro de Drake Jim Pilkington algumas jogadas mais tarde (depois de outro golpe) ele foi forçado a deixar o jogo e o Oklahoma A&M venceu o jogo por 27-14. A mandíbula de Bright teve que ser ligada, um dente extraído, e ele precisou beber através de um canudo durante semanas.

Bob Spiegel, um repórter do Des Moines Register, entrevistou vários espectadores após o jogo, publicando um relatório sobre o incidente na edição de 30 de outubro de 1951 do jornal. De acordo com o relatório da Spiegel, vários dos alunos do Oklahoma A & M que ele entrevistou ouviram por acaso um técnico do Oklahoma A&M dizer repetidamente "Peguem aquele crioulo" sempre que o A&M treinava contra o Drake antes do jogo de 20 de outubro. Spiegel também contou as experiências de um homem de negócios e sua esposa que estavam sentados atrás de um grupo de jogadores da Oklahoma A&M. No início do jogo, um dos jogadores se virou dizendo: "Nós vamos pegar esse crioulo".

Dan Ultang e John Robinson foram fotógrafos designados para cobrir o jogo pelo Des Moines Register, Ultang usava uma câmera fotográfica normal e Robinson uma câmera que tirava fotos em sequencia. Eles estavam lá por causa das ameaças que haviam sido feitas e por causa dos rumores de que Bright receberia uma "atenção especial". Suas fotografias mostram claramente que o ataque a Bright aconteceu bem depois de ter passado a bola e por trás da jogada. As fotografias foram publicadas no dia seguinte na primeira página do Des Moine Register. Em uma entrevista em 1999 para um projeto de história oral conduzido pela escola de jornalismo da Universidade de Iowa, Ultang disse que sua fotografia da peça era idêntica à sequência final da sequência de Robinson. Robinson morreu em 1972

JB Whitworth, o treinador do Oklahoma A&M, inicialmente negou que houvesse acontecido algo errado, alegando que a lesão de Bright havia ocorrido durante o jogo normal. Diante das provas fotográficas apresentadas, e que também foram publicadas pela revista Life, Whitworth declarou que estava envergonhado com o que havia acontecido, apesar dos rumores de que Whitworth havia ordenado a seus jogadores que atacassem Bright.


Quando o Des Moines Register publicou suas fotos do ataque em 1951, o editor de esportes Sec Taylor escreveu uma coluna furiosa dizendo que a camiseta de Smith deveria ser retirada, fumigada e exibida em algum lugar como um símbolo das “coisas que o futebol universitário não representa”. Em nenhum lugar do texto Taylor mencionou Wilbanks Smith pelo nome. Ele simplesmente se referiu a ele pelo número da sua camisa. Na legenda sob uma foto de Smith, todo o artigo dizia que era "Número 72". "Não vou manchar nosso diário limpo pelo uso de seu nome", escreveu Taylor.

As conseqüências :
A Universidade de Drake University e a Universidade de Bradley se retiraram da liga estudantil por vários anos em protesto pelo incidente de Bright e porque não houve nenhuma ação disciplinar contra Wilbanks Smith. Novas regras foram introduzidas, exigindo capacetes com proteção para o rosto e exigindo que qualquer jogador que socasse ou agredisse outro jogador fosse expulso.

Bright se recuperou a tempo de jogar mais uma partida da temporada. Ele se mudou para o Canadá, achando que ia conseguir um tratamento melhor jogando na Canadian Football League e se tornou o maior corredor da história da CFL - correndo 10.909 jardas, três títulos da Grey Cup, um prêmio de Melhor Jogador, a única temporada recorde, e ainda um recorde para a maioria dos jogos consecutivos. Os jogadores CFL não ganharam dinheiro suficiente para fazer face às despesas, então ele conseguiu um emprego como professor. Quando sua carreira no futebol terminou, ele se tornou um diretor do ensino médio em Edmonton, treinando a escola secundária do bairro para o campeonato provincial ao lado. Ele morreu de um ataque cardíaco em 1983. Ele foi introduzido no Hall da Fama do Football College no ano seguinte.

Recordando o incidente, sem amargura aparente, em uma entrevista ao Des Moines Register de 1980, três anos antes de sua morte, Bright comentou: "Não há como não ter sido racialmente motivado". Bright continuou acrescentando: "O que eu gosto em todo o negócio agora, e o que eu estou presunçosa o suficiente para dizer, é que ter uma mandíbula quebrada de alguma forma melhorou o atletismo da faculdade. Isso fez a NCAA (a associação norte americana esportiva) dar uma olhada e limpar algumas coisas que eram ruins ".

Em 28 de setembro de 2005, a Oklahoma State University desculpou-se formalmente à Drake University e a Bright pelo incidente em uma carta do presidente da Universidade Estadual de Oklahoma, David J. Schmidly, ao presidente da Drake, David Maxwell. O pedido de desculpas veio vinte e dois anos após a morte de Bright.

O texto acima foi baseado no texto publicado no blog Bytes e as fotografias foram retiradas também desse blog.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O Estranho - The Stranger

O Estranho - The Stranger

Hoje, em nossa sessão de cinema das segundas-feiras, temos um clássico estrelado por três grandes atores das décadas de 1930, 40 e 50. The Stranger, que foi traduzido como O Estranho mas que também poderia ter sido traduzido como o Estrangeiro, é um filme noir, mas que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial.

O filme começa com o personagem Mr. Wilson (Edward G. Robinson), da Comissão Aliada de Crimes de Guerra, discutindo com outros integrantes da comissão. Ele havia libertado um criminoso de guerra chamado Konrad Meinike (Konstantin Shayne). A intenção era fazer com que ele, liberto, procurasse outro criminoso de guerra chamado Franz Kindler, que havia desaparecido sem deixar registros ou rastros. Dito e feito, Meinike vai até a pequena cidade de Harper, nos Estados Unidos, e encontra Kindler. Este último, interpretado por Orson Welles, adotou a identidade de Charles Rankin e é professor na cidade.

Bom, não quero dar muitos detalhes sobre a história, para não entregar muito o enredo e o final, mas quero dizer que chama a atenção para alguns furos. O filme não diz quando se passa a ação do filme, mas, supondo que seja contemporâneo do lançamento do filme, é estranho que um criminosos de guerra alemão, que teria sido altamente graduado na hierarquia nazista, tivesse conseguido apagar todas as suas fotos e registros antes que a guerra acabasse. Depois conseguisse fugir para os Estados Unidos, arrumasse emprego em uma escola como professor, disfarçado o sotaque alemão e ainda se casado com a filha de um juiz da Suprema Corte dos EUA, interpretada por Loretta Young, tudo isso em um ano após o fim da guerra, e sem levantar suspeitas. Ao longo do filme, surge a explicação de que ele se fez passar por suíço, mas isso não explica esse furo enorme no roteiro.

Apesar desse, e de outros furos no roteiro, o filme fez sucesso. Algo raro em se tratando de filmes dirigidos e/ou estrelado por Orson Welles. Um dado interessante é que esta produção dos estúdios RKO, uma importante produtora cinematográfica, caiu em domínio público e portanto pode ser exibida livremente.

Legendado em português:

Em inglês:

Em espanhol:

Em francês:

Em italiano:

Em alemão:

domingo, 20 de maio de 2018

Coca-Cola: A História De Um Ícone Americano - Coca-Cola: The History Of An American Icon

Coca-Cola: A História De Um Ícone Americano - Coca-Cola: The History Of An American Icon

Este é outro documentário sobre a Coca-Cola que eu não sei dizer se chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome. Eu traduzi o título a partir do original, mas na internet existem cópias desse documentário com o nome de A História Da Coca-Cola, o que além de ser um nome bem genérico já vem sendo usado para nomear outros documentários. Como título original diz, o documentário Coca-Cola: The History Of An American Icon trata da história da Coca-Cola Company desde a criação do produto, passando pelos diversos proprietários, e como a empresa soube aproveitar as oportunidades que surgiram, como a Lei Seca norte americana, as Guerras Mundiais, a internacionalização/globalização dos negócios e as mudanças culturais para expandir a empresa e as vendas. O documentário é de 2001, mas não parece estar "datado" ou desatualizado. O único problema é que quem fez as legendas cometeu vários erros de grafia e de tradução, mas o documentário não deixa de ser de interesse geral.

Legendado em português:

Em inglês:

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - II

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - II

Não sei dizer se o documentário a seguir chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome. Eu traduzi o título a partir do original, mas na internet existem cópias dessa série de documentários com o nome de A História Da Coca-Cola, o que além de ser um nome bem genérico e ser usado por outros documentários, na prática está errado. Como título original diz, o documentário The Cola Conquest trata da histórica disputa tratada entre a Coca-Cola Company e a Pepsi Company pelo mercado mundial de refrigerantes. O interessante, é que ao longo da série, o mercado de refrigerantes global, é tratado como sendo sinônimo de refrigerantes a base de cola. Claro que nós sabemos que existem refrigerantes de diversos tipos (soda, limão, guaraná, quinino, etc), mas parece que nos Estados Unidos não é bem assim.

Esse segundo episódio já fala da disputa entre a Coca-Cola e a Pepsi. A série não é perfeitamente linear, então ela começa falando da disputa entre as empresas pelo mercado consumidor dos países que compunham o antigo bloco comunista, e depois volta no tempo para falar sobre como as empresas estavam após a Primeira Guerra Mundial. Enquanto a Coca-Cola eram a grande empresa, que foi comprada por 25 milhões de dólares, a Pepsi estava ameaçada de falência. Fala sobre a expansão da Coca-Cola pelo mundo antes e depois da Segunda Guerra. Por sinal a Segunda Guerra foi boa para a Coca-Cola, por motivos que vocês verão. 

Essa série é de 1998, por isso ele parece um pouco antiquado e até mesmo desatualizado, mas não deixa de ser de interesse geral. Como expliquei anteriormente, não sei se o título em português é oficial, nem quem colocou as legendas, mas parece que o documentário foi bem traduzido, apesar de alguns pequenos erros.

Legendado em português:

Em inglês:

sexta-feira, 18 de maio de 2018

A Grande Migração Africana - The Great African Migration - II

A Grande Migração Africana

Estava procurando no YouTube um documentário interessante para publicar, quando descobri essa série sobre a migração do gnus em quatro episódios. O documentário é recente, de 2015, e é apresentado por Ben Fogle. Ele tem alguma fama no Reino Unido, seja como escritor, seja como apresentador de documentários sobre a vida natural. E parece que ele tem uma certa preferência pela África. Encontrei uma cópia, esta em espanhol, que foi exibida na TVE da Espanha, e outra cópia em inglês. Espero que essas cópias não saiam do ar, caso saiam, irei procurar substitutas, caso existam.

Em espanhol:

Em inglês:

segunda-feira, 14 de maio de 2018

O Rei Do Laço - Pardners

O Rei Do Laço - Pardners

O Rei Do Laço (Pardners) é outro filme que era constantemente reprisado na televisão ao longo da minha infância (durante os anos 1980). Infelizmente, como a maioria dos filmes antigos, ele foi desaparecendo da programação dos canais da televisão aberta, sendo substituído pelos filmes atuais, aonde algum "mocinho" psicopata "bate de frente" (e na cara, no fígado, onde alcançar) de vilões que acabam tendo mortes hediondas nas mãos dos "mocinhos".

Esse não é meu filme preferido de Jerry Lewis (sozinho ou em dupla com Dean Martin), mas não deixa de ser um bom filme. Aqueles que não curtem comédia ao estilo pastelão (e este seria um exemplo de semi pastelão) não vão gostar. O filme começa com Waden Kingsley (Jerry Lewis) e Slim Mosely (Dean Martin) sendo mortos enquanto enfrentavam a quadrilha de Sam Hollis, que queria tomar posse da fazenda de Kingsley. Durante o confronto, a esposa de Kingsley deixou a fazenda para voltar para Nova Iorque e criar um império econômico. Vinte cinco anos depois, em 1910, Slim Mosely Jr. (Martin) vai visitar a Sra Kingsley para pedir ajuda à ela para salvar a Fazenda K, que ficou nas mãos de uma sobrinha dela, Matilda Kingsley (Agnes Moorehead). Wade Kingsley Jr. (Lewis), que cresceu como um bobalhão que sonha em ser um rancheiro, ouve a conversa e decide ajudá-los a salvar a fazenda. Mas, para isso Kingsley e Mosely terão que enfrentar uma quadrilha comandada por Dan Hollis, filho do assassino de seus pais.

Uma curiosidade, na cena em que o personagem de Jerry Lewis quase cai do trem, a porta do vagão fica aberta, e notem que as vezes aparecem automóveis da década de 1950 passado ao fundo, apesar do filme se passar em 1910.

Dublado em português:

Em inglês:

Em espanhol: (imagens meio borradas)

Em francês: (imagens meio borradas)

domingo, 13 de maio de 2018

Um Ícone Americano... A História Da Coca-Cola... Primeiros Anos - An American Icon... The Coca-Cola Story... Early Years

Um Ícone Americano... A História Da Coca-Cola... Primeiros Anos - An American Icon... The Coca-Cola Story... Early Years

Este é outro documentário sobre a Coca-Cola, e infelizmente não encontrei informações sobre ele. Não sei dizer se chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome. A única cópia que encontrei é esta dublada em espanhol e que foi traduzida por quem publicou com o nome de The Coca-Cola Company Historia. Um nome bem estranho. Eu traduzi o título a partir do original, An American Icon... The Coca-Cola Story... Early Years, e como o título original diz, trata da história da Coca-Cola Company da criação do produto pelo farmacêutico John S. Pemberton e depois do segundo proprietário da empresa, o também farmacêutico Asa Candler. Infelizmente só encontrei esse primeiro episódio. Deve ter mais um ou dois episódios, mas mesmo incompleto, ele é de ótima valia, pois completa com informações diferentes outros documentários sobre a história da Coca-Cola Company.

Dublado em espanhol:

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - I

A Conquista Das Colas - The Cola Conquest - I

Não sei dizer se o documentário a seguir chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, e com qual nome. Eu traduzi o título a partir do original, mas na internet existem cópias dessa série de documentários com o nome de A História Da Coca-Cola, o que além de ser um nome bem genérico e ser usado por outros documentários, na prática está errado. Como título original diz, o documentário The Cola Conquest trata da histórica disputa tratada entre a Coca-Cola Company e a Pepsi Company pelo mercado mundial de refrigerantes. O interessante, é que ao longo da série, o mercado de refrigerantes global, é tratado como sendo sinônimo de refrigerantes a base de cola. Claro que nós sabemos que existem refrigerantes de diversos tipos (soda, limão, guaraná, quinino, etc), mas parece que nos Estados Unidos não é bem assim.

Esse primeiro episódio dá um enfoque muito maior para a Coca-Cola, deixando a Pepsi em segundo plano. A série não é perfeitamente linear, ou seja, ela não vai contando os fatos conforme o tempo vai se passando, ainda que esse primeiro episódio conte os primeiros anos do produto Coca-Cola, da empresa Coca-Cola Company e das concorrentes, da qual se sobressaiu a Pepsi Co., Em alguns momentos o episódio avança no tempo e fala da publicidade dos produtos.

Essa série é de 1998, por isso ele parece um pouco antiquado e até mesmo desatualizado, mas não deixa de ser de interesse geral. Como expliquei anteriormente, não sei se o título em português é oficial, nem quem colocou as legendas, mas parece que o documentário foi bem traduzido.

Legendado em português:

Em inglês:

sexta-feira, 11 de maio de 2018

A Grande Migração Africana - The Great African Migration - I

A Grande Migração Africana

Estava procurando no YouTube um documentário interessante para publicar, quando descobri essa série sobre a migração do gnus em quatro episódios. O documentário é recente, de 2015, e é apresentado por Ben Fogle. Ele tem alguma fama no Reino Unido, seja como escritor, seja como apresentador de documentários sobre a vida natural. E parece que ele tem uma certa preferência pela África. Encontrei uma cópia, esta em espanhol, que foi exibida na TVE da Espanha, e outra cópia em inglês. Espero que essas cópias não saiam do ar, caso saiam, irei procurar substitutas, caso existam.

Em espanhol:

Em inglês:

segunda-feira, 7 de maio de 2018

O Dirigível Hindenburg - The Hindenburg

O Dirigível Hindenburg - The Hindenburg

O Dirígivel Hindenburg é um clássico do gênero cinematográfico conhecido pelo nome de cinema catástrofe, e que teve seu auge durante a década de 1970. O cinema catástrofe é caracterizado por histórias nas quais pessoas comuns se veem envolvidas situações tensas e perigosas, motivadas por catástrofes naturais (como terremotos, maremotos, inundações, avalanches de neve ou pedras, queda de corpos celestes, erupções vulcânicas, etc); ataques de animais (que por algum motivo resolvem atacar sistematicamente seres humanos); e acidentes em larga escala (como incêndios em florestas e prédios, naufrágios, acidentes aéreos, ferroviários, rodoviários e afins), só para citar os exemplos mais comuns.

Filmes com essa temática são quase tão antigos quanto o próprio cinema, mas foi em 1970, após o lançamento do filme Aeroporto, que esse gênero cinematográfico ganhou força A partir daí veio uma avalanche de produções cinematográficas que fizeram grande sucesso, como O Destino do Poseidon, Inferno na Torre, entre outros. Nos anos 1980 e início dos anos 1990 os espectadores tiveram uma pausa, aliás muito bem vinda, mas infelizmente o gênero voltou em meados dos anos 1990 com produções como Velocidade Máxima e Twister.

O Dirigível Hindenburg é uma excelente produção cinematográfica que, entre outros prêmios, venceu os Oscars de Melhores Efeitos Especiais e Melhores Efeitos Sonoros. O filme conta com ótimos atores como George C. Scott, Anne Bancroft, William Atherton, e muitos mais, que interpretaram seus papéis de forma consistente e convincente. Mesmo assim, o filme foi muito criticado na época (e ainda nos dias atuais) por seu enredo. A principal crítica é a presença de nazistas no filme. Para explicar isso, terei que contar parte da história do filme, se não quiserem ler, pulem o parágrafo seguinte.

O filme começa com uma vidente norte americana escrevendo uma carta, dirigida às autoridades alemãs, dizendo que o Hindenburg será destruído em sua viagem aos Estados Unidos. Na dúvida, o governo alemão envia o Coronel Franz Ritter (George C. Scott) para investigar se há risco de sabotagem e impedir um atentado. Ele seria o primeiro candidato ao papel de mocinho do filme, afinal ele quer impedir uma catástrofe, mas acontece que ele é filiado ao Partido Nazista. Pois é! É estranho dizer que um nazista é o herói do filme. O segundo candidato é o membro da tripulação Karl Boerth (William Atherton). É ele o sabotador que quer destruir o Hindenburg em Nova York, como sinal de protesto contra o regime nazista. Ainda que as intenções de Boerth pareçam nobres, afinal ele só vai destruir o dirigível quando o mesmo estiver no solo e vazio, o personagem tem alguns "problemas". Ele quer realizar um atentado terrorista, logo é um terrorista. Ele era da Juventude Hitlerista, portanto era nazista. E, apesar de ter mudado de ideologia política, ele aderiu ao comunismo, ou seja, não mudou tanto assim. Portanto não dá para apontar alguém como mocinho ou herói do filme.

Apesar de todos sabermos que o Hindenburg vai se acidentar, e não haver suspense a esse respeito, o filme consegue segurar o espectador por outros motivos. Os personagens são bem construídos, os diálogos não tem excessos e os atores são ótimos. Quem assiste o filme fica interessado em saber dos dramas dos personagens. Depois, fica o interesse em saber como se dará o acidente do dirigível. Por fim, quando ocorre a explosão, o espectador fica ainda mais interessado em descobrir se os personagens vão sobreviver e também em assistir as cenas reais do acidente do Hindenburg.

Por fim, quero avisar a todos que O Dirígivel Hindenburg é um filme de ficção e não um documentário. Ninguém sabe a real causa da catástrofe do Hindenburg, apesar de existirem muitos especialistas afirmando que sabem o que causou o acidente. E, além disso, existem alguns erros factuais no filme.

Dublado em português:

Em Inglês:

Em alemão:

domingo, 6 de maio de 2018

Hindenburg: O Desastre Explicado Através De Documentários

Hindenburg: O Desastre Explicado Através De Documentários

Oitenta e um anos atrás, em 6 de maio de 1937, o dirigível Hindenburg explodia no ar no aeródromo de Lakehurst, no estado de Nova Jérsei. Resolvi aproveitar a data e exibir os documentários a seguir que tratam do tema. Caso queiram saber mais, podem ler a página sobre o desastre do do Hindenburg na wikipédia.

O primeiro documentário selecionado por mim faz parte da série Segundos Fatais, exibido pela National Geographic. O documentário é bom, os primeiros 22 minutos são dedicados a contar um pouco da história do Hindenburg e de seus ocupantes. O restante do documentário é bem interessante pois diversas hipóteses são apresentadas e avaliadas. Apesar de a explicação para o acidente parecer ser convincente, convém levar em conta que o documentário apresenta uma hipótese, pois ninguém tem certeza sobre o que de fato ocorreu.

O segundo documentário (como todos os seguintes) é dublado em espanhol. Não sei dizer se ele faz parte de alguma série, apenas que foi exibido pelo Discovery Channel. Seu nome (no original em inglês) é Hindenburg: Fire In The Sky. Ele tem a mesma estrutura do documentário anterior, ainda que aborde de forma diferente alguns temas, o que permite uma comparação e acréscimo de informações. Ele foi gravado anos antes do documentário anterior, basta ver os rostos de Werner Doehner e Werner Franz, os sobreviventes que aparecem em ambos os documentários. A diferença entre este e o anterior, é que este dedica apenas os últimos 3 minutos para explicar o acidente, e de forma bem direta, sem fazer ponderações. É interessante, mas parece menos convincente.

O terceiro documentário tem uma abordagem diferente. Ele se propõem a explicar o acidente, mas, como a maioria dos documentários modernos, ele gasta muito mais tempo mostrando reuniões, com historiadores, especialistas e produtores de vídeo falando entre si, do que explicando efetivamente o acidente e oque acreditam ter sido a causa do mesmo. Tem certo interesse... Para ser franco, só coloquei o vídeo pois ele serve como um contraponto, uma versão diferente das demais.

O quarto vídeo está dividido em duas partes. É uma produção norte americana que foi dublada em espanhol e exibida no canal History. É bem impressionante, pois conta a história do criador dos zepelins, da empresa construtora dos dirigíveis, do Hindenburg, do acidente, de quase tudo... Apenas estranhei que no começo do documentário, disseram que o conde von Zeppelin teve, ele mesmo, a ideia de juntar vários balões para fazer um dirigível. Sei... E Santos Dumont? Ele não teve essa ideia antes? Bom, tirando isso, creio que vale a pena deixar esse documentário por último, pois ele é o mais completo de todos.

Segundos Fatais: O Dirigível Hindenburg:

Hindenburg Fire In The Sky:

O que Aconteceu com? O Desastre do Hindenburg:

O Hindenburg Parte1:

O Hindenburg Parte2:

O Desastre Do Hindenburg: Imagens De Arquivo

O Desastre Do Hindenburg: Imagens De Arquivo

Oitenta e um anos atrás, em 6 de maio de 1937, o dirigível Hindenburg explodia no ar no aeródromo de Lakehurst, no estado de Nova Jérsei. Depois de exibir documentários sobre o tema (vejam o post anterior), vou exibir imagens da época sobre o acidente. Caso queiram saber mais, podem ler a página sobre o desastre do do Hindenburg na wikipédia.

Existem muitos vídeos com imagens do acidente na internet, mas são poucos que estão completos, ou que tem as imagens em bom estado. Tem vídeos com as imagens borradas, vídeos com as imagens tremidas (tremidas por causa da cópia mal feita, e não porque o cinegrafista tremeu a câmera no momento em que filmava) e, em alguns casos, tem vídeo com texto sobre as imagens. Aí fica difícil enxergar algo.

O primeiro vídeo escolhido é o melhor de todos. Foi publicado um ano atrás, e foi um trabalho muito interessante de junção de imagens coletadas por diversos cinegrafistas. Acredito que tem até imagens que não são da época, provavelmente de algum documentário. A melhor parte são os momentos finais, nas quais são exibidas de forma sincronizada as imagens captadas por quatro equipes de filmagem da época (Hearst, British Movietone, Paramount e Pathé).

Tentei encontrar as imagens originais dessas quatro empresas, mas só consegui encontrar alguns vídeos devidamente identificados.

O vídeo abaixo foi produzido pela Pathé (ou British Pathé).

O terceiro vídeo parece ser do cinejornal produzido pela Hearst, mas não sei dizer se é original, ou se as imagens foram editadas.

O quarto (e último) vídeo parece ser o vídeo original da British Movietone.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

África Extrema - Extreme Africa - VI

O Oásis Lineal

O documentário a seguir é uma produção norte americana de 2015 e tem ao todo seis episódios dirigidos por Rogan Kerry. Como é recente, acredito que esse documentário nunca passou na televisão brasileira. Só encontrei uma cópia, esta em espanhol, que foi exibida na TVE da Espanha. Quem quiser mais informações sobre os seis episódios, pode ver aqui . Espero que essas cópias não saiam do ar, caso saiam, irei procurar outras cópias, caso existam.

Com mais de 1900 quilômetros o Rio Orange é o mais longo do sul da África. Ao longo de suas margens existe uma diversificada vida selvagem. Das grandes aves nadadoras aos lagartos que vivem entre rochas, a vida encontra refugio nas águas desse rio.

Em espanhol: