terça-feira, 24 de março de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - III

Alguns dias atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Guardando Segredo"


Legenda da charge: "Vamos manter isso em segredo e surpreender nossos amigos."

segunda-feira, 23 de março de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - II

Alguns dias atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.


"Surpresa Inesperada" E "Cavalherismo Neandertal"

Legenda da primeira charge: "John, lembre-me de contar a você uma coisa."
Legenda da segunda charge: "Eles estão Esperando"

domingo, 22 de março de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - I

Evento Abençoado - Capa, Contra Capa E Apresentação

Alguns dias atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog.

Caso eu seja procurado pelos reais detentores dos direitos autorais das charges, como os herdeiros do autor, ou da editora (a Perma Books), pedindo para que eu apague as postagens, irei atender o pedido.

Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley. Infelizmente, esse nome é muito comum e, talvez por isso, não consegui encontrar informações sobre o desenhista. Mas assim que eu achar informações sobre ele, irei postar um perfil com aquilo que encontrar. Não irei seguir uma periodicidade, irei postar as charges conforme me der vontade.


Na legenda em inglês: "John, lembre-me de contar a você uma coisa."

Informações sobre o autor, as charges, criadas em 1954, a edição e a editora, a Perma Books.

domingo, 8 de março de 2015

Star Wars: As Cenas Dos Bastidores De Guerra Nas Estrelas

Encontrei por acaso em um site algumas fotos, tiradas com polaroid, da produção do filme Star Wars, fiquei curioso e resolvi pesquisar a respeito. Descobri que as fotos fizeram parte de uma exposição que ficou em cartaz (entre o final de 2014 e começo de 2015) no Reino Unido. Aproveitei a pesquisa e, além de recolher pela internet o máximo de fotos da exposição, colhi informações sobre quem tirou e porque. Espero que gostem.


Os bastidores de Guerra nas Estrelas em raros polaroides


Em 1976, começaram as filmagens de Star Wars, um filme descrito por seu roteirista e diretor George Lucas como um conto de fadas moderno "há muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante". Luke Skywalker (interpretado por Mark Hamill) sonha em se tornar um piloto espacial e escapar de sua vidinha simples como um garoto de fazenda no planeta deserto de Tatooine. Seu desejo se torna realidade quando ele se vê envolvido na guerra civil entre o Império Galáctico e um bando de rebeldes ousados, que tem na bela Princesa Leia (Carrie Fisher) uma de suas líderes.



Guerra nas Estrelas foi filmado em locações na Tunísia e no Elstree Studios em Hertfordshire. Seus efeitos especiais inovadores foram criados na Califórnia pela companhia de Lucas, a Industrial Light & Magic. O artista Ralph McQuarrie criou as primeiras ideias visuais que foram depois desenvolvidos por equipes de designers nos EUA (sob o comando de Joe Johnston) e no Reino Unido (que tinham entre seus integrantes o desenhista de produção John Barry, o figurinista John Mollo e o cineasta Gil Taylor.


A continuísta Ann Skinner fazendo anotações com sua máquina de escrever no deserto da Tunísia.

A supervisão de continuidade ficou a cargo de Ann Skinner cujo currículo impressionante também inclui Longe da Multidão (1967), Darling (1965) e Oh! O que Bela Guerra (1969). A continuidade é um papel extremamente importante, mas é muitas vezes esquecido quando se escreve sobre cinema. Os continuístas têm um trabalho extremamente exigente que requer uma sofisticada compreensão de todos os aspectos da produção e linguagem cinematográficas. Eles também precisam ter uma forte atenção aos detalhes e serem capazes de perceber e registrar quaisquer alterações ou discrepâncias na sequência de um filme. Historicamente a função freqüentemente fica a cargo de mulheres (embora isso esteja mudando recentemente) e por muitos anos a supervisora de continuidade era conhecida como a “menina do roteiro” ou “menina continuísta”.

Como supervisora de continuidade em Star Wars, Skinner precisava ter uma compreensão completa de todas as partes do roteiro. Era seu trabalho para garantir que as cenas filmadas com intervalo de dias ou semanas se encaixariam perfeitamente na hora de fazer a edição de imagens. Skinner descrevia seu papel como sendo o de "agente do editor no local de filmagens, o intermediário entre o diretor e o editor". Ela mantinha um registro detalhado do filme, repleto de anotações detalhadas, bem como fotografias Polaroid tomadas durante as filmagens.


A anotação no canto superior lembra que a foto se refere à cena 26 do roteiro.

O primeiro trabalho de Skinner, ao receber o roteiro, era anotar cada detalhe da produção e o tempo de duração das cenas gravadas (para manter produtor e diretor informados da duração total esperada do filme), verificar se as imagens eram gravadas nos mesmos horários ou se tinham a mesma luminosidade e seguir uma sequência lógica (erros de continuidade muitas vezes ocorrem durante as gravações), e para fazer anotações sobre roupas, adereços particulares e a posição dos atores em cenas específicas.


Para evitar erros de continuação eram tiradas polaroides para registrar como eram as roupas, cabelo e maquiagem da princesa Leia, uma anotação foi feita para lembrar que o bracelete estava no braço direito.

As páginas a seguir são da cena de abertura do filme, de como a espaçonave da Princesa Leia foi atacado por um Destroyer Imperialr. Darth Vader acredita que os rebeldes roubaram os planos para a Estrela da Morte, uma nova estação espacial concebido para se tornar a arma mais mortal do Império. Você pode ver as primeiras notas Ann feitas para seu roteiro em pré-produção em caneta vermelha e verde. A nota "USA" significa que esta cena é composta por efeitos especiais que estavam sendo criados na Industrial Light & Magic, na Califórnia. Outras notas destacam efeitos mais específicos (explosão e fumaça) e os adereços que são necessários (cinto de utilidades do Luke, electrobinóculos e fuzil).




Uma enorme quantidade de informação tem de ser capturado dentro de um curto espaço de tempo, por isso, fotos Polaroid forneciam uma referência visual rápida para obter mais detalhes, tais como as posições dos personagens, adereços e meandros do traje. Estes foram grampeadas no roteiro ao lado das cenas relevantes, e são geralmente acompanhadas de anotações adicionando mais informações.



Capturar informações sobre diferentes tomadas e mudanças de diálogos é uma parte central do trabalho do supervisor continuidade. As imagens abaixo mostram o ensaio e as diferentes posições tomadas para a cena em que Luke vai em busca do robo R2D2 e é atacado pelo Povo da Areia (Sandpeople). No final de cada dia, Ann tinha que datilografar tudo (na época não existiam laptops) em páginas de continuidade, usando seu script como referência. Isso pode incluir informações para o editor, incluindo aquilo que o diretor George Lucas quer usar na edição final.





Algumas cenas apresentaram desafios específicos em termos de continuidade. Depois de Luke, Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew) resgatarem a Princesa Leia de sua cela na prisão da Estrela da Morte, eles tentam escapar pela única rota de fuga possível, descendo em um conteiner de lixo. Eles ficaram no fundo e as paredes do espremedor de lixo começam a fechar, ameaçando esmagar os personagens.


Skinner levou um grande número de Polaroids em cores e em preto e branco para registrar a posição das paredes e fragmentos em diferentes estágios na cena, muitas vezes ligando estas etapas para linhas de diálogo (como resposta sarcástica de Han às ordens de Leia: "Sim Vossa Alteza").



O roteiro de Skinner também inclui cenas que foram filmadas, mas não foram usadas na edição final. O roteiro de filmagem tem mais ação em Tatooine como a reunião de Luke Skywalker com seus amigos Fixer, Camie e Biggs (que aparecem novamente mais tarde no filme como combatentes rebeldes que se juntam ao assalto na Estrela da Morte).




O roteiro de Skinner foi um instrumento essencial da produção de Star Wars, criado para auxiliar a tarefa imensamente complicada de rodar um filme. Visto agora, porém, ele serve como um registro visual incrível da realização de um filme lendário. Por meio de suas notas e imagens, temos uma noção do que estava acontecendo no set, e como localização, estúdio e efeitos especiais trabalho malha juntos em pós-produção.

Nós também podemos ver os atores descontraídos, fora dos personagens e/ou trajados. Nas duas imagens a seguir, vemos Darth Vader (David Prowse) sem capacete, e Peter Cushing como Grande Moff Tarkin (descrito no roteiro como um "pequeno homem mau").




As fotos faziam parte de uma exposição chamada On-Set: Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança que foi exibido no Atrium, BFI Southbank no Reino Unido até o dia 4 de Janeiro desse ano (2015).

quarta-feira, 4 de março de 2015

Prêmio Pulitzer De Fotografia: Ano 1945

Ano passado comecei a postar uma série com as fotografias vencedoras do Prêmio Pulitzer. Estou retomando a sequência daquelas postagens escrevendo sobre o ganhador do prêmio de 1945. Sempre que possível irei também contar as histórias por trás de cada fotografia (contexto em que foi tirada, autor da foto, como foi tirada, a repercussão, etc), como nem sempre poderei ter todas as informações a minha disposição na hora em que postar, pode ser que eu reveja os textos, acrescentando ou corrigindo informações. Um aviso: O prêmio de fotografia de 1946 não teve ganhador.

Prêmio Pulitzer de 1945: Categoria Fotografia

Vencedor: Joseph John Joe Hosenthal da Associated Press

Título: “Raising The Flag On Iwo Jima” (“Hasteando A Bandeira Em Iwo Jima”)

Câmera: 4X5 Speed Graphic

Lente: 127mm

Velocidade E Abertura Do Obturador: Desconhecido

Filme: Kodak



Em 19 de agosto de 1945 os Estados Unidos invadiram Iwo Jima, uma ilha vulcânica, localizada a quase 1.200 quilômetros ao sul de Tóquio. Por estar localizada a meio caminho entre as Ilhas Marianas (de onde partiam os bombardeiros de longo alcance americanos) e o Japão, a conquista da ilha era de grande valor estratégico. Iwo Jima possuia estações de radar (que detectavam a presença das aeronaves americanas) e pistas de pouso de onde partiam aviões que atacavam os aviões e navios inimigos. A captura de Iwo Jima além de dar mais segurança aos pilotos e marinheiros americanos, também forneceria aos bombardeiros americanos danificados uma pista para pousos de emergência.

Cientes da invasão iminente, os japoneses fortificaram a ilha com uma rede de túneis e casamatas de onde resistiriam aos fuzileiros norte americanos. Por ser o primeiro solo pátria japonesa a ser capturado pelos americanos, os japoneses não pouparam esforços e vidas para evitar a queda de Iwo Jima. Diante da encarniçada resistência nipônica, restou aos fuzileiros americanos fazerem uso de cargas de demolição e lanças chamas com o objetivo de “desentocar” os japoneses das casamatas e limpar os túneis. O primeiro objetivo americano se concentrou em isolar e capturar o Monte Suribachi, um extinto vulcão, com 166 metros de altura, situado na ponta sul da ilha, meta que foi alcançada em 23 de fevereiro de 1945.

Os dois hasteamentos da bandeira
A histórica fotografia tirada por Joe Rosenthal retrata na verdade o segundo hasteamento da bandeira norte americana no Monte Suribachi. No início da manhã de 23 de fevereiro de 1945, o sargento Louis R. Lowery, da revista Leatherneck, registrou o primeiro hasteamento da bandeira logo após a tomada do Monte Suribachi. Mas a bandeira era pequena demais para ser vista claramente a partir das praias de desembarque, por isso providenciou-se uma bandeira maior que a primeira. Está foi levada até o cume pelo sargento Michael Strank, o cabo Harlon H. Block, os soldados de primeira classe Franklin R. Sousley e Ira H. Hayes. Logo após o soldado de primeira classe Rene A. Gagnon também foi enviado. Acompanhando a patrulha iam Joe Rosenthal (fotógrafo da Associated Press) e os fotógrafos da Marinha Americana Bob Campbell e Bill Genaust (este último foi morto em ação nove dias após o hasteamento da bandeira). No meio do caminho, os fotógrafos encontraram e conversaram com o sargento Louis R. Lowery, que tinha fotografado o hasteamento da bandeira anterior.

O grupo alcançou o cume, e os fuzileiros imediatamente trataram de substituir a bandeira menor pela maior. Joe Rosenthal largou a câmera e procurou a empilhar pedras, com a intenção de ficar em um ponto de vista mais alto, quando percebeu que os fuzileiros já havia começado a hastear a bandeira com o auxílio do marinheiro de segunda classe John Bradley (que havia participado do hasteamento da primeira bandeira). Rosenthal rapidamente levantou a câmera e tirou uma foto sem olhar pelo visor. Dez anos mais tarde, ele contou: 

"Com o canto do meu olho, eu tinha visto os homens começando a hastear a bandeira. Eu ergui minha câmera e registrei a cena. É assim que a foto foi tirada, e quando você tira uma foto como essa, você não sai dizendo que você tem uma grande foto. Você não sabe".


As imagens em movimento (filme) feitas por Bill Genaust do hasteamento da
bandeira quase que do mesmo ponto de vista de Joe Rosenthal

O destino dos envolvidos na fotografia
Dos seis homens que aparecem na foto (Michael Strank, Rene Gagnon, Ira Hayes, Franklin Sousley, Harlon Block e John Bradley) apenas três (Hayes, Gagnon, e Bradley) sobreviveram à batalha. Strank foi morto seis dias após o hasteamento da bandeira quando estilhaços de um projétil, provavelmente disparado de um destróier americano, abriu seu peito; Block foi morto por um morteiro japonês poucas horas depois de Strank; Sousley foi baleado e morto por um franco-atirador em 21 de março, cinco dias antes da batalha pela ilha terminar.

Ira Hayes, um nativo americano, passou a ter sentimento de culpa por se tornar um herói nacional, enquanto que amigos seus haviam morrido sem glórias militares e reconhecimento. Tornou-se alcoólatra e morreu de coma alcoólico em janeiro de 1955. Foi sepultado com honras militares no Cemitério Nacional de Arlington. Rene Gagnon também se tornou amargurado e um alcoólatra. Trabalhou em empregos mal remunerados e foi demitido da maioria deles. Morreu em outubro de 1979 de ataque cardíaco.

John Bradley nunca falou de seu envolvimento guerra, nem mesmo para sua família, exceto no primeiro encontro com sua futura esposa e durante uma entrevista, em 1985, a pedido de sua esposa por causa de seus netos. Depois de sua morte, em 1994, seu filho, James Bradley, entrevistou todos os familiares dos outros envolvidos no hasteamento da bandeira em Iwo Jima e publicou um livro A Bandeira de Nossos Pais, que mais tarde foi filmado, com Clint Eastwood como diretor. Seu filho acredita que Bradley, ficou traumatizado pelo fato de seu melhor amigo, Ralph Ignatowski, ter sido descoberto horrivelmente mutilado após ter sido capturado pelos japoneses. Bradley foi obrigado a limpar os restos mortais de seu amigo e de muitos outros soldados que encontraram uma morte violenta em Iwo Jima. Ele sofreu com sintomas de estresse pós-traumático e pesadelos por muitos anos.



Polêmica envolvendo a fotografia e sua repercussão
A foto da bandeira sendo hasteada foi rapidamente distribuído pela Associated Press e amplamente divulgada em jornais americanos. Chamando imediatamente a atenção de todos que a viam.

Durante anos, na verdade até os dias atuais, há quem acredite que a foto tenha sido posada. As teorias conspiratórias mais ridículas afirmam que a foto teria sido tirada dentro de um estúdio... A origem para essas teorias seriam:

Inveja de pessoas que não são americanas e quando veem o registro de um triunfo norte americano tentam desmerecer o heróico feito de seus soldados.

Desconhecimento da história por trás do hasteamento das duas bandeiras, que alguns por desconhecimento, outros propositalmente por má fé, creditam como sendo parte de uma encenação para produzir uma “foto perfeita”. Em parte, essa versão acabou ganhando força por conta de um mal entendido. Após ter tirado a foto do hasteamento da bandeira, Rosenthal pediu para os fuzileiros se perfilarem para uma fotografia em frente da bandeira. Poucos dias depois, de volta em Guam, perguntaram à Rosenthal se ele havia tirado uma foto montada (posada). Pensando que a pergunta era sobre a foto com os militares perfilados, ele respondeu: "Claro". Apesar das tentativas de acusar Rosenthal de fraude, O filme de Genaust e o claro testemunhos dos envolvidos no hasteamento das bandeiras, comprovam que a foto tirada por ele é autêntica e sem truques.



Os envolvidos no hasteamento da primeira bandeira ficaram ressentidos quando voltaram aos EUA e passaram a ser chamados de mentirosos em público. Durante anos poucos jornalistas tiveram interesse em divulgar a história toda, contando que tinha havido os dois hasteamentos. Somente na década de 1960 todo o evento foi bem divulgado por livros especializados e pela imprensa em geral.

Dado curioso I: A fotografia de Rosenthal é a única fotografia vencedora Pulitzer tomada no mesmo ano em que ganhou o prêmio.

Dado curioso II: A fotografia foi usada como base para a estátua, os EUA Marine Corps War Memorial, localizado no cemitério de Arlington.

Dado curioso III: Se quiserem ver mais fotos e ler sobre a história da foto e como ela ficou famosa, acessem: http://www.bravoartillery.org/IwoJimaPage1.html