domingo, 31 de maio de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - X

Semanas atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Dúvida Cruel" E "Tentando Adivinhar"

Legenda da primeira charge: "Adivinhem quem?... trigêmeos... e tem mais a caminho."
Legenda da segunda charge: "Não me interessa o que você lê (está lendo). Eu não farei nenhum desses seus velhos testes! Menino ou menina, você vai ter que esperar e ver!"

sábado, 30 de maio de 2015

(I Can't Get Now) Satisfaction - II

(I Can't Get Now) Satisfaction

Faz cinquenta anos que os Rolling Stones gravaram e lançaram "(I Can not Get No) Satisfaction", uma das mais famosas e influentes canções do Rock And Roll. Mesmo passados tantos anos elas ainda permanece atual, provocativa e jovem.


Composição
Em entrevistas, Keith Richards (guitarrista da banda) conta que no princípio de maio de 1965, os Rolling Stones estavam se preparando para sua terceira turnê pelos Estados Unidos, e na época Richards havia acabado de terminar um relacionamento (o que talvez explique o refrão da canção). Ele mantinha do lado de sua cama (em seu apartamento em Carlton Hill, Londres) um violão e um pequeno gravador Philips. Ele não se lembra do que aconteceu, mas, no dia seguinte, o gravador tinha gravado até o fim da fita. Ele rebobinou e apertou o play. Ouviu as três notas do riff, a frase “I can’t get no satisfaction” e 40 minutos de roncos. Poucos dias depois, enquanto a banda estava hospedada no Hotel Fort Harrison, em Clearwater, Flórida, Mick Jagger escreveu a letra em 10 minutos, sentado junto à piscina. Na letra Jagger retratou o espírito da época, retratando a visão de mundo de um adolescente perturbado por uma frustração geral com o mundo.

De início, Richads achou o riff muito simples e que lembrava vagamente a canção “Dancing in the Street”, do grupo Martha and the Vandellas, além que ter um jeito/estilo meio folk (folclórica), mas Jagger acho o riff fantástico. No dia 10 de maio, os Stones fizeram a primeira gravação de "(I Can not Get No) Satisfaction", no Ches Studios, em Chicago. Era uma versão acústica, com Brian Jones tocando gaita, muito diferente da canção em que se transformaria depois de finalizada, dois dias depois.
A primeira versão, nunca lançada, de (I Can't Get Now) Satisfaction foi acústica

No dia 12 de maio de 1965, a banda entrou novamente em estúdio, desta vez no RCA Studios, em Hollywood. Com a produção de Andrew Loog Oldham, eles regravaram "(I Can not Get No) Satisfaction", agora “plugados” e com a guitarra de Keith plugada em um pedal de distorção. O pedal Maestro Fuzz-Tone, da Gibson era uma novidade naquela época, e deu à música um som de guitarra mais marcante. O músico Jack Nitzsche, que trabalhou com os Stones, acabou tocando o pandeiro depois de tentativas malsucedidas de Jagger de tocar o instrumento. Gravaram a canção e foram embora.



“Dias depois, na estrada, já em Minnesota, durante o programa de rádio Sucesso da Semana, nós nos ouvimos. Nem sabíamos que Andrew tinha divulgado aquela droga”, contou Richards, que achou que o efeito do pedal não tinha resultando no efeito desejado, e por isso estava relutante em incluí-lo na música, mas o resto da banda, bem como o empresário Andrew Loog Oldham e engenheiro de som Dave Hassinger adoraram.

Si, dó sustenido e ré
As três notas. Si, dó sustenido e ré, tocados nessa ordem e no sentido inverso, na corda lá de uma guitarra distorcida virou a cabeça de todo mundo e "(I Can not Get No) Satisfaction" subiu rapidamente para o primeiro lugar nas paradas britânicas. Nos Estados Unidos, acusada de fazer menções pouco comportadas ao sexo, a música ficou inicialmente restrita às rádios piratas. Depois, o sucesso foi tanto que nada a impediu de também liderar as paradas locais.

Lançamento
A canção foi lançada em os EUA em 06 de junho de 1965, mas também foi incluída no álbum Out of Our Heads, que foi colocado à venda em julho daquele ano. "(I Can not Get No) Satisfaction" foi um grande sucesso, cujo riff é um dos mais famosos da história do rock, dando à banda o seu primeiro sucesso número um nos Estados Unidos. A versão em Inglês do Out of Our Heads não incluiu "(I Can not Get No) Satisfaction", como a canção foi lançada em formato simples em 20 de agosto do mesmo ano (não era uma prática ortodoxa no Reino Unido incluirem músicas já lançadas como singles).

Covers e versões
Otis Redding gravou uma versão para seu LP Otis Blue, de 1965:

A banda mexicana Los Yaki também firam sua versão, só que esta, cantada em espanhol:

Aretha Franklin, gravou uma versão em 1967:

O grupo Devo gravou sua versão da canção em 1977: 

Britney Spears também fez uma versão, lançada no CD Oops!... I Did It Again, em 2000. (Desculpem! Mas eu tinha que citar esse atentado à música e ao bom gosto).

sábado, 23 de maio de 2015

(I Can't Get Now) Satisfaction - I

(I Can't Get Now) Satisfaction


Dando prosseguimento as postagens musicais, vou exibir um clássico do Rock And Roll que completou 50 anos. Pois é! Estamos ficando velhos! Gravada em 1965, ela continua atual e moderna. Especialmente para mim, que como o personagem da canção não venho obtendo a satisfação que gostaria da vida... Mick jagger e Keith Richards... vocês mandaram bem!

Agora, sem mais delongas... Os Rolling Stones!

O clipe é uma clara montagem feita com o vídeo de uma apresentação ao vivo e com o audio da canção gravada em estúdio, para o disco. Mesmo assim, escolhi ele por conta do audio limpo. O link para acessar o vídeo é https://www.youtube.com/watch?v=HoxRFOr_sQ0

I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no
When I'm drivin' in my car
And that man comes on the radio
And he's tellin' me more and more
About some useless information
Supposed to fire my imagination
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no
When I'm watchin' my TV
And that man comes on to tell me
How white my shirts can be
But he can't be a man 'cause he doesn't smoke
The same cigarrettes as me
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no satisfaction
I can't get no girl reaction
Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no
When I'm ridin' round the world
And I'm doin' this and I'm signing that
And I'm tryin' to make some girl
Who tells me baby better come back later next week
Cause you see I'm on losing streak
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no, I can't get no
I can't get no satisfaction
No satisfaction, no satisfaction, no satisfaction

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Morre B.B. King, Mestre Do Blues, Aos 89 Anos

Morre B.B. King, Mestre Do Blues


O músico B.B. King, considerado o "rei do blues" e integrante do Hall da Fama do Rock and Roll desde 1987, morreu na madrugada da última sexta-feira (15 de maio) em Las Vegas, nos Estados Unidos, aos 89 anos de idade.

B.B. King e sua banda se apresentam na penitenciária de Norfolk, em Massachussetts, em abril de 1978. Ele começou a fazer shows em prisões dos EUA em 1972. (Foto: Michael S. Gordon/AP/Arquivo)

Nascido com o nome de Riley B. King, em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, Estados Unidos, B. B. King teve uma infância muito pobre, ficando órfão ainda criança e tendo que trabalhar como catador de algodão nas plantações de seu estado natal. Começou a tocar violão em esquinas e bares para ganhar algum dinheiro.

Autodidata, ele nunca teve professor convencional, mas teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as dicas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.

O futuro B.B. King passou a conviver com Sonny Boy Williamson (Rice Miller), Robert Lockwood Jr, Bobby "Blue" Bland e tocava regularmente na Beale Street, onde mais tarde abriu um clube com seu nome, a "Broadway" da música negra nos Estados Unidos. Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio, onde ganhou o apelido que o eternizou, Blues Boy, ou B.B.

Seu primeiro grande sucesso nacional de B.B. King foi “Three O'Clock Blues”, gravado por ele em 1952. A partir daí começou a fazer turnês sem parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações. B.B. King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.



Lucille
Ele tinha paixão por suas guitarras, e passou a apelida-las com o nome de “Lucille” após quase perder uma delas em um incêndio. Ele conta, que no início de sua carreira, houve uma briga entre dois homens que disputavam uma mulher em um bar. A briga teria começado um incêndio, e B. B. King teve que enfrentar as chamas que tomavam o estabelecimento para salvar seu instrumento. Já a salvo, ele descobriu que o nome da mulher era “Lucille”. E, depois desse episódio suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamadas de “Lucille”.

Em outubro de 2014, o guitarrista precisou abandonar um espetáculo em Chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados. No início de abril deste ano, o guitarrista ficou hospitalizado quatro dias após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de 20 anos.

Nas últimas semanas, o artista esteve no centro de um conflito entre uma de suas filhas e seu empresário pela forma como estava sendo atendido. De acordo com o site TMZ, Patty King, filha do músico, considerava que o pai estava recebendo tratamento inadequado e chamou a polícia depois que seu empresário, Laverne Toney, negou-se a interná-lo em um hospital. Ele voltou a ser internado poucos dias antes da morte.
O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: AP/Arquivo)

Mestre
Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, seu talento inspirou outros grandes guitarristas, como Stevie Ray Vaughan, Jeff Beck, Jimi Hendrix, George Harrison, Buddy Guy e Eric Clapton. Na lista de 2003 dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos, a revista "Rolling Stone" classificou King como nº 3, atrás apenas de Jimi Hendrix e Duane Allman.

B.B. King ganhou 16 prêmios Grammy alo longo da carreira: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com “The thrill is gone”; melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com “There must be a better world somewhere”; melhor gravação de blues, em 1983, com “Blues’N jazz”, e, em 1985, com “My guitar sings the blues”. Ao longo da carreira ele gravou mais de 50 discos. Entre sua gravações mais famosas estão “Three O’Clock Blues”, já citada; “Everyday I Have The Blues”, gravada em 1955;



“How Blue Can You Get”, lançada por ele em 1964;



“The Thrill Is Gone”, gravada por B.B. King em 1969;



“When Love Comes To Town”, gravado em 1988, em parceria com o U2;


domingo, 17 de maio de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - IX

Semanas atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.


"Escolhendo Nomes" E "Desejos Noturnos"


Legenda da primeira charge: "Agora, querido, vamos começar pelos A's... Ada... Arthur... Jaclyn... James... Jerry... Josephine... agora todos que sobraram são os Z's... Zabdiel..."
A tradução da segunda legenda é difícil, mas acho que é: "Muitíssimo obrigado, Senhor Schultz. Molly tem as vezes grande ânsia (desejo) por tirinhas de doce de alcaçuz."

sábado, 16 de maio de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - VIII

Semanas atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.

"Paciente Errado"

Primeira legenda da charge: "Você pode ir agora, Senhor Taylor."
Segunda legenda da charge: "Oh, não é para mim... É minha esposa que está aqui para ver o médico."

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Evento Abençoado - Blessed Event - VII

Semanas atrás, entrei em um sebo de São Paulo e encontrei um livro de bolso (pocket book) com uma coletânia de charges sobre maternidade. Gostei muito e resolvi comprar. Imagino que o livro, mesmo tendo sido publicado 59 anos atrás, ainda esteja sob proteção de imagem e direitos autorais. Mesmo assim vou reproduzí-lo integralmente em meu blog. Enquanto isso não ocorre, aproveitem e se divirtam com as charges de autoria de Bill O'Malley.

As charges não tinham título, por isso, os títulos abaixo são de minha autoria.


"Moda Parto" E "Seguro Gestante"

Legenda da primeira charge:  a única coisa que ainda me cabe, por isso certamente vou usá-lo."
Legenda da segunda charge: "Você pode relaxar agora, querida, eu fiz um seguro contra ter trigêmeos."

sábado, 9 de maio de 2015

Prêmio Pulitzer De Fotografia: Ano 1948

Dando prosseguimento a série com as fotografias vencedoras do Prêmio Pulitzer, hoje vou escrever sobre o ganhador do prêmio de fotografia de 1948. Sempre que possível irei também contar as histórias por trás de cada fotografia (contexto em que foi tirada, autor da foto, como foi tirada, a repercussão, etc), como nem sempre poderei ter todas as informações a minha disposição na hora em que postar, pode ser que eu reveja os textos, acrescentando ou corrigindo informações.

Um aviso importante para aqueles que estão acompanhando a série: O prêmio de fotografia de 1946 não teve ganhador. Não sei explicar o motivo.

Prêmio Pulitzer de 1948: Categoria Fotografia

Vencedor: Francis "Frank" W. Cushing do periódico Boston Traveler

Título: “Boy Gunman And Hostage” (“Garoto Armado E Refém”)

Câmera: 4X5 Speed Graphic

Lente: 127mm

Velocidade E Abertura Do Obturador: Desconhecido

Filme: Kodak



Em junho de 1947, o fotógrafo Frank Cushing, do Boston Traveler, estava sentado em seu carro, do lado de fora do restaurante Howard Johnson, enquanto esperava para fotografar vítimas de um caso de agressão. A história era tão rotineira que ele sabia que a fotografia poderia até não ser publicada.

Então, Cushing ouvi o alerta de uma ocorrência que vinha do rádio de um carro da polícia estacionado ao seu lado. O alerta informava que ali próximo, um oficial de policia havia sido baleado e um refém havia sido feito. Cushing correu para o local dos fatos.

Minutos antes, dois policiais haviam parado um jovem de 15 anos para interrogá-lo sobre um assalto. De repente, o rapaz, chamado Ed Bancroft, sacou uma pistola e começou a atirar. Ele feriu um policial no braço e fugiu para um beco próximo, onde fez como refém outro garoto de 15 anos, chamado Bill Ronan. Os policiais rapidamente bloquearam as duas pontas do beco para evitar a fuga de Bancroft, mas ele disparou várias vezes contra a polícia e repetidamente ameaçava matar Ronan.

Cushing conseguiu tirar uma foto de longe, mas como ele sabia que ela não sairia boa devido a distância, procurou um novo local para fotografar. Então ele calculou dos fundos de qual casa estavam os rapazes e se dirigiu até a frente do imóvel. Após se identificar pediu ao proprietário para entrar e com a concordância dele, subiu até a varanda dos fundos da residência e muito cuidadosamente tirou a foto dos dois meninos. Mais tarde, Cushing disse que sentiu medo de que o garoto atirasse nele, mas o desejo de tirar a foto falou mais alto.

A área já estava cercada por mais de trinta policiais. Um deles engatinhou por trás da cerca até o local onde Bancroft mantinha seu refém. No momento certo, o policial levantou-se por atrás da cerca e deu uma violenta coronhada em Bancroft, que desmaiou e foi imediatamente preso.

Comentário sobre a fotografia
Fotografia de Cushing foi um feito notável pois situações envolvendo reféns eram raras e costumam terminar rapidamente, e sua fotografia retratou um evento em andamento. Além disso, ele usava uma Speed Graphic, a câmera usualmente usada pela imprensa na época, mas que tinha muitas limitações, como seu grande tamanho e a necessidade de que o motivo a ser fotografado estivesse próximo da câmera, o que geralmente não é possível em uma situação de refém. Engenhosidade e persistência de Cushing valeu a pena e resultou em uma imagem extraordinária.

Sobre o fotógrafo
Frank Cushing nasceu em 1915 e deixou os estudos aos 16 anos de idade para se tornar um mensageiro para o Boston Traveler. Realizou diferentes funções no jornal até decidir se fixar na função de fotógrafo, permanecendo com o Boston Traveler até se aposentar 1968. Durante a Segunda Guerra foi convocado e trabalhou como fotógrafo aéreo. Cushing morreu em 1975.

domingo, 3 de maio de 2015

You're Going To Lose That Girl - II

You’re Going To Lose That Girl

"You’re Going To Lose That Girl" (Você Vai Perder Essa Garota) é uma canção escrita por John Lennon e Paul McCartney em 1965, e gravada em 19 de fevereiro do mesmo ano. Ela foi composta na casa de Lennon em Weybridge e foi a ultima das canções utilizadas no filme Help! a ser gravada. Na letra o cantor avisa um "amigo" que, se ele não valoriza sua namorada, o cantor vai "fazer algo que a fará deixá-lo".


Para tornar o som mais denso, durante as sessões de gravação McCartney tocou um piano de fundo e Ringo Starr acrescentou o som de bongos, fazendo uso de ritmos de percussão latino-americanos. Essa foi a forma que os Beatles encontraram para utilizar todas as possibilidades da mesa de som de quatro canais que tinham a disposição.

Curiosidade 1: Na edição americana do disco Help! (lançada pela Capitol Records) a canção é intitulada como sendo “You’re Gonna Lose That Girl” (Você Está Perdendo Essa garota).

Filme Help!
Desculpem, não encontrei outro vídeo com as cenas do filme no YouTube, e não consegui baixar vídeo de outros sites.

No filme, o grupo aparece cantando essa música em um estúdio de gravação. Nas cenas, John Lennon e George Harrison aparecem tocando suas guitarras e nos vocais, Paul McCartney aparece tocando seu baixo e em alguns trechos também toca um piano e Ringo Starr começa a canção em sua bateria, mas em alguns instantes está sentado tocando bongos.

Curiosidade 2: Vale mencionar que na “gravação” da canção, Ringo aparece fumando um cigarro. Naquela época, essa cena além de não ter nada de mais, ainda passaria uma ideia de descontração. Nos dias de hoje, com a existência do “politicamente correto” e do “cerco” ao fumo, uma cena dessas seria impossível de ser gravada pelo membro de uma grande banda de Rock and Roll.

Curiosidade 3: Ao final da cena um dos bandidos consegue serrar o piso abaixo da bateria de Ringo com a intenção de raptá-lo.

Covers e paródias
No LP Leave Home, de 1977, Os Ramones gravaram uma canção intitulada "You're Gonna Kill That Girl" (Você Vai Matar Essa Garota), que pode ser entendido como uma paródia da canção dos Beatles.



Em 1978, o grupo de humor musical The Rutles gravaram a canção "Now She's Left You” (Agora Ela Deixou Você), como paródia declarada da canção do Beatles.



Renato e Seus Blue Caps gravaram uma versão em português, onde apenas a música se assemalha ao original, pois a letra nada tem em comum com o original. A versão foi lançada no LP Isto É Renato E Seus Blue Caps, de dezembro de 1965.