quinta-feira, 31 de julho de 2014

Prêmio Pulitzer De Fotografia: Ano 1944

Vou continuar a série com as fotografias vencedoras do Prêmio Pulitzer. Irei postar cada uma das fotos vencedoras aos poucos, sem uma periodicidade definida, mas pela ordem. Sempre que possível irei também contar as histórias por trás de cada fotografia (contexto em que foi tirada, autor da foto, como foi tirada, a repercussão, etc), como nem sempre poderei ter todas as informações a minha disposição na hora em que postar, pode ser que eu reveja os textos, acrescentando ou corrigindo informações.

Obs: Fiz alterações no texto original no dia 10 de maio de 2015.

Prêmio Pulitzer de 1944: Categoria Fotografia

A categoria de fotografia teve dois ganhadores no ano de 1944, que vou exibir abaixo.

Primeiro vencedor: Earle L. Bunker do periódico Omaha World Herald

Título: “Home Coming” (“Regresso a casa”)

Câmera: 4X5 Speed Graphic

Lente: 127mm

Velocidade E Abertura Do Obturador: Desconhecido

Filme: Kodak


Em 15 de julho de 1943, o Tenente-Coronel Robert Moore voltou a encontrar a família após 16 meses longe de casa. Ele havia sido agraciado com o Distinguished Service Cross por liderar seu batalhão contra os tanques do Marechal de Campo Erwin Rommel na África do Norte. A casa de Moore ficava em Villisca (estado de Iowa), uma pequena cidade no meio da América, com menos de 1.100 moradores. 

Earle "Buddy" Bunker era fotógrafo do Omaha World Herald e havia sido designado para cobrir o regresso ao lar do coronel Moore. Ele esperou durante 24 horas na estação de trens e tirou a fotografia do Coronel Moore instantes após ele descer do trem e, ao avistar a família, largar as malas para abraçar sua filha de 7 anos Nancy. A esposa do Coronel Moore está ao lado, chorando com os rosto entre as mãos.

De acordo com um comentário sobre a foto: 

"A imagem é tão genérica como para representar toda uma nação. Não há nenhuma cara para identificar os indivíduos. No pavilhão a puxar seu patriotismo. Sem marca de identificação que não seja o amor familiar. Pode ser - e foi -. O retorno de muitos heróis de guerra em todo o país e em todo o mundo ."

A fotografia foi escolhida pela Kodak em 1956 como a melhor foto de interesse humano dos últimos 25 anos.

Bunker permaneceu como fotógrafo do Omaha World Herald, até sua morte em 1975, aos 63 anos.

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Segundo vencedor: Frank Filan da Associated Press

Título: “Tarawa Island” (“A ilha de Tarawa”)


Câmera: 4X5 Speed Graphic

Lente: Desconhecido

Velocidade E Abertura Do Obturador: Desconhecido

Filme: Kodak



Tarawa é um atol no meio do Oceano Pacífico, que foi ocupado pelos japoneses durante a Primeira Guerra Mundial. Em 20 de novembro de 1943, o atol foi invadidos pelos fuzileiros navais americanos resultando em uma sangrenta batalha. Após 76 horas de intensos combates, os fuzileiros navais garantiram a posse da ilha. Cerca de 1.700 americanos morreram e quase todos os 4.700 soldados japoneses pereceram durante a batalha.

Frank Filan (1904-1952) tinha entrado para o serviço militar em 1929 e por três anos cobriu a guerra no Pacífico como um fotógrafo da Associated Press. A fotografia por ele tirada mostra os danos causados na ilha após uma das batalhas mais ferozes do Pacífico. O júri que concedeu o Pulitzer para Frank Filan deixou o seguinte comentário:

"A imagem do Sr. Filan, tomada em condições extremamente difíceis, retrata a terrível carnificina de Tarawa em detalhe macabro. Não é uma imagem para estômagos fracos, mas em seu realismo gritante, que conta uma história real de guerra em sua face mais feia. Sr. Filan estava com uma das primeiras ondas de desembarque em Tarawa. Ele perdeu suas câmeras e ele quase perdeu a vida na empreitada. Sobrecarregado com o seu equipamento na arrebentação das ondas, Filan voltou para ajudar um fuzileiro naval que havia sido baleado. Sob fogo pesado, ele conseguiu ajudar o homem ferido em terra e provavelmente salvou sua vida. No processo, ele estava submerso várias vezes quando ele pisou em crateras de bombas sob as ondas, e seu equipamento foi arruinada. Somente após o terceiro dia em Tarawa é que Filan conseguiu uma câmera emprestada de um fotógrafo da Guarda Costeira e conseguiu tirar suas fotos. "

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Time After Time - II

Time After Time

"Time After Time" é uma canção da cantora e compositora Cyndi Lauper em parceria com Rob Hyman, que também canta vocais de fundo, e produzido por Rick Chertoff. Gravada em  junho de 1983, a canção foi lançada em 27 de janeiro de 1984 e foi escrita em estágios finais do álbum She's So Unusual.

A maioria dos críticos musicais fez críticas positivas, com a maioria elogiando a música por ser uma canção de amor sólida e memorável, bem como considerando a melhor canção da carreira de Lauper. Além disso, a canção foi escolhida como um dos melhores canções de amor de todos os tempos por muitos meios de comunicação, incluindo a Rolling Stone, Nerve, MTV e muitos outros.

A canção foi um sucesso nas paradas, alcançando a posição número um da parada americana em junho de 1984.

Covers
A canção é conhecida por seus inúmeros covers feitos por uma grande variedade de artistas, incluindo:

Uma versão instrumental de Miles Davis em seu álbum You're Under Arrest, de 1985:

Eva Cassidy gravou a canção em 1996, para o seu álbum póstumo, lançado em 2000.

Uma versão acústica foi cantado por Lauper em seu álbum de 2005, The Body Acoustic.

Ronan Keating, em 2009 para o LP Songs For My Mother:

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Time After Time - I

Time After time

Criei o blog para postar músicas dos anos 1960. Com o passar do tempo fui publicando canções da década de 1950, além de versões mais recentes das mesmas. Vou mudar um pouco o perfil das minhas publicações e vou exibir esse clássico dos anos 1980. "Time After Time" foi gravado em 1983, mas apenas lançado no ano seguinte com grande sucesso.

Com vocês... Cyndi Lauper!


Esse é o vídeo clipe original da canção. O link é: https://www.youtube.com/watch?v=VdQY7BusJNU

Lying in my bed I hear the clock tick,
And think of you
Caught up in circles confusion -
Is nothing new
Flashback - warm nights -
Almost left behind
Suitcases of memories,
Time after -
Sometimes you picture me -
I'm walking too far ahead
You're calling to me, I can't hear
What you've said -
Then you say - go slow -
I fall behind -
The second hand unwinds
[Chorus:]
If you're lost you can look - and you will find me
Time after time
If you fall I will catch you - I'll be waiting 
Time after time
After my picture fades and darkness has 
Turned to gray
Watching through windows - you're wondering
If I'm OK
Secrets stolen from deep inside
The drum beats out of time -
[Chorus:]
If you're lost...
You said go slow -
I fall behind
The second hand unwinds -
[Chorus:]
If you're lost...
...Time after time
Time after time
Time after time
Time after time
Time after time
Time after time

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Copa Do Mundo 2014 - XXIII

Nos últimos dias andei afastado do blog, deixando de lado minha rotina de publicar pelo menos um texto ou música por dia. Espero poder voltar ao ritmo habitual. A Copa do Mundo de 2014 já acabou faz tempo, mas ficaram pendentes alguns textos sobre o evento. Com vocês mais três textos (com muito atraso) de Agamenon Mendes Pedreira. Com esses três textos, encerro as reproduções dos textos do Agamenon que tratam sobre a Copa do Mundo de 2014.

O link do primeiro texto, postado originalmente no dia 13/07/2014 é:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/13/micopa-mundo-e-nossa/


A Micopa Do Mundo É Nossa

Nunca Dante na história deste país a seleção verde -amarelona tomou uma goleada tão humilhante como aquela que sofreu da Alemanha! Foi uma derrota pornográfica: o Brasil ficou de 4 e os alemães meteram 7! Mas os marqueteiros do governo não perderam tempo. Segundo João Sacanna, esta derrota fragorosa foi mais um sucesso retumbante do PAC, Programa de Aceleração do Chocolate. Depois da queda do viaduto do Mineirão, o Brasil assistiu apatetado ao desabamento da seleção brasileira. Antes da Copa do Mundo, a presidenta Dilma Roskoff temia um apagão de energia. Só não sabia que o apagão ia acontecer justamente com o time do Brasil!

Influenciados pela ausência do Neymar, nossos jogadores também resolveram,em solidariedade, não entrar campo. Diante da superioridade futebolística da raça ariana pura dos alemães Boateng, Khedira e Oesil, os pentacampeões do mundo amarelaram, quer dizer, verde-amarelaram. O passeio dos alemães foi tão grande que quase todos os jogadores da seleção da Alemanha fizeram um gol! Menos o Neuer! No final da partida, o técnico Joachim Löw mandou a sua avó para o aquecimento pra ver se a velha fazia o seu golzinho também.Após a vitória acachupante sobre o Brasil, em toda a Alemanha as ruas ficaram desertas: sempre que os alemães querem comemorar alguma coisa, eles invadem a Polônia.

A Copa acabou terça-feira para o Brasil! Mas não pra mim. Até a partida final, continuarei vendendo ingressos falsificados na porta dos estádios. Apesar de muitos falsários terem sido presos, eu continuo livre e solto o que prova a qualidade das minhas falsificações padrão FIFA (Falsification Ingress Football Association)! O que as pessoas não entendem é que a FIFA só organiza a Copa do Mundo de 4 em 4 anos pra vender ingressos no câmbio negro, ou melhor, câmbio afro-descendente. É aí que está a grana!

“Após a vitória acachupante sobre o Brasil, em toda a Alemanha as ruas ficaram desertas: sempre que os alemães querem comemorar alguma coisa, eles invadem a Polônia.“

E neste domingo no Maraca, vou fazer meu último bico de “vallet parking” do jegue no qual o ex-presidente em exercício, Luísque Inácio Mula da Silva, insistiu em ir aos jogos da Copa. A besta do ex-presidente se chama Goró e, como todo asno, de vez em quando empacava e só se mexia depois que eu lhe dava um gole de cachaça. Pra quem não sabe, o jegue do ex-presidente é um ruminante movido à álcool. Ao contrário dos higiênicos torcedores japoneses, o burro do ex-presidente, o Goró, não tinha a menor vergonha de fazer o número 2 na frente de todo mundo: na porta do estádio, na tribuna de honra, nas arquibancadas e até no Media Center. Ainda bem que esta revista não tem cheiro porque o Goró é capaz de produzir os mais fedorentos “downloads ”, comparáveis às alianças partidárias em época de eleição e ao desempenho da seleção brasileira.

Pois é, os estádios custaram tão caro, teve tanta roubalheira, pagaram tanto dinheiro pros empreiteiros, foi tanta propina que não sobrou grana pra comprar a Copa… E vamos combinar: da próxima vez, nada de se candidatar de novo pra sediar o Mundial no Brasil. Isso dá o maior azar.

Uma coisa boa dessa Copa foi a confraternização entre nós, os jornalistas de imprensa. Nós somos os olhos, os ouvidos e outros orifícios da sociedade. E por isso mesmo, longe de casa e de nossas patroas, estamos sempre em busca de um “furo”. Furo, de reportagem, é claro.

Lembrarei com saudade da Granja Comary, o aviário – sede da CBF (Confederação Brasileira de Frango) onde ficávamos o dia inteiro dando entrevista uns pros outros e enchendo linguiça. Por causa disso, quando essa Copa acabar, muitos jornalistas vão ser convidados pra trabalhar na Sadia. Com exceção da Fátima Bernardes que já é contratada da Seara.

SOBE
Inflação bate na trave e entra.
Zuñiga nas costas do Neymar.
Camisa da Flalemanha.

DESCE 
Viaduto do Mineirão.
Seleção brasileira.
Cambista da FIFA.
Assim como em 1950, mais uma vez a vaca foi para o brejo na Copa do Brasil. Mas, pelo menos, dessa vez era um brejo Padrão FIFA.

INSTAGRANA DO AGAMENON
Até agora ninguém entendeu porque o moralista e careta Felipão, num gesto obsceno, deixou o Ganso de fora.

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O segundo texto, datado de 13/07/2014. O link é:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/13/volta-pra-casa-brasil/


Volta Pra Casa, Brasil!

Ao contrário do sofrido povo brasileiro, não assisti a nenhum jogo da seleção brasileira. Primeiro para não influenciar as minhas análises isentas e imparciais sobre as partidas. E em segundo lugar, porque as jogadas fora de campo, assim como para a FIFA, eram as que realmente interessavam.

Em entrevista coletiva, Felipão e Parreira, sempre na retranca, disseram que fizeram tudo certo. Tudo certo pra Alemanha. Tem muita gente revoltada que agora está pedindo um técnico estrangeiro. Mas um técnico só não basta: o Brasil precisa importar um time completo de jogadores estrangeiros! É normal diante deste fracasso as pessoas pedirem a cabeça do técnico mas pra quê? Não tem nada na cabeça do Felipão.

Na verdade, o futebol brasileiro está todo errado, a começar pela CBF, Confederação Brasileira de Fracassos. Pra começar, vamos acabar com esse negócio de cartola. Cartola é uma coisa fora de moda que ninguém usa mais. Para se modernizarerm, nossos dirigentes precisam adotar imediatamente o boné do Neymar. E o decrépito presidente da CBF, José Maria Marin, deveria ser afastado do cargo e doado ao Museu do Futebol para ficar na sala das múmias.

Outra medida urgente para dar um jeito no futebol brasileiro é proibir os jogadores de participar de anúncios pra não acontecer o que aconteceu nessa Copa: nossos craques só jogaram bem nos comerciais! E mais: tem que parar também com esses anúncios patrioteiros com criancinhas implorando pros jogadores jogarem pra elas. Os nosso jogadores não conseguiram jogar nem pra eles, imagine pros outros… Mas a verdade é que, desde 1950, o Brasil evoluiu: saímos do Complexo de Vira-Lata e agora sofremos de Complexo do Alemão.
Agamenon Mendes Pedreira é jornalista falsificado.




O Brasil perdeu a Copa mas eu ganhei! Com os ingressos falsificados que eu e a Isaura, a minha patroa, vendemos no Mundial, vou finalmente poder trocar o meu Dodge Dart 73, enferrujado, por um Gol. Um Gol só não : sete Gols! Da Alemanha!


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O último texto, postado no dia 14/07/2014. O link é:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/14/copa-de-todas-culpas/


A Copa De Todas As Culpas

O Mundial chegou ao fim e agora todos querem saber qual vai ser o legado da Copa. O legado eu não sei, mas o delegado já tem e ele está atrás dos cambistas falsificadores da FIFA, meus concorrentes, que driblei com a maestria de um Garrincha. Está tudo errado no futebol brasileiro, a começar por mim que estou escrevendo na Veja e não entendo nada do assunto. Mas tudo bem, os cartolas da CBF, Confederação Brasileira de Falcatruas, entendem menos do que eu.

E agora, depois do vexame da seleção brasileira, o esporte nacional virou arrumar explicações pra nossa humilhante derrota. O Brasil virou o “país da piaba pronta”. Mas os estrategistas do governo não perdem tempo. Depois de criar o programa assistencial Minha Primeira Goleada, a presidenta Dilma Roskoff quer estatizar o futebol brasileiro. Já dá pra imaginar como é que vai ficar o nosso futebol se isso acontecer.

Pra começar, o jogador pra ser convocado pra seleção, vai ter que ser filiado ao PT ou membro da base aliada. O técnico será substituído por um conselho popular formado por integrantes dos movimentos sociais como o MST (Movimento dos Sem Trave) e representantes das minorias como os negros, os índios e os gandulas. Os jogos do Brasil só vão ser transmitidos pela Rede Brasil e a única patrocinadora da seleção será a Petrobrás que vai comprar um time usado em Pasadena por 12 bilhões de dólares. E por fim, o governo vai lançar mais um PAC, o Programa de Aceleração do Chute. Se bem que a política do chute já vem sendo aplicada há muito tempo pelos nossos governantes.


Agamenon Mendes Pedreira ainda tem ingressos falsos para a final e a figurinha do Robinho.
Depois da vitória da Alemanha, o ex –Papa Adolf Ratzinger quer voltar a ser o titular do Vaticano F. C..

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Day Tripper - II

Day Tripper

"Day Tripper" é uma canção de autoria de John Lennon e Paul McCartney, originalmente lançada como single, e depois em Long Play (LP). Sobre a composição, Lennon e McCartney deram versões diferentes (algumas delas parcialmente contraditórias) sobre quem compôs a canção e qual seria o significado da mesma.

A ideia para a canção partiu de John Lennon, que inspirou-se na canção “Watch Your Step”, de Bobby Parker, para compor o famoso riff de guitarra de “Day Tripper”. Em 1966, McCartney contou para a Melody Maker que as canções "Day Tripper" e "Drive My Car" (esta gravada três dias antes da outra) eram músicas engraçadas, músicas com piadas inseridas nas letras.


Criado por Lennon, o termo day tripper se referia à pessoas que eram hippies de fim de semana. Tal como pessoas que fazem pequenas viagens, de um dia apenas, mas voltam para a segurança de seus lares, os “day trippers” seriam pessoas que frequentavam as festas hippies, ouviam músicas psicodélicas, consumiam substâncias entorpecentes, mas não aderiam à contracultura e o movimento hippie.

Por conta disso, difundiu-se a explicação de que “Day Tripper” seria a primeira referência explícita ao LSD em uma canção dos Beatles, com Lennon e McCartney brincando sobre tomar, ou não tomar ácido (LSD). Sobre essa questão, Paul McCartney deu uma entrevista para o jornal Daily Mirror, em 2004, onde ele contou que as drogas influenciaram muitas das canções dos Beatles. Ele citou “Day Tripper” como sendo uma canção sobre LSD. Mas depois ele minimizou a questão dizendo “que as pessoas costumam superestimar a influência de drogas em suas músicas.


Gravação
“Day Tripper” foi gravada na tarde do dia 16 de Outubro de 1965, durante as sessões para o LP Rubber Soul. A banda passou algumas horas ensaiando o ritmo no estúdio e depois gravaram três tomadas, sendo apenas a última tomada completa.

Havia sido acordado que o single com a canção seria lançado com “Day Tripper” no lado A, mas após a gravação de “We Can Work It Out”, em 20 de outubro, os produtores e parte da banda mudaram de ideia, por considerarem “We Can Work It Out” como sendo uma canção mais comercial. Lennon protestou contra a decisão, e o resultado foi que o single acabou sendo comercializado com dois lados A.

O single rapidamente chegou ao topo da parada de sucessos britânica, e a posição número cinco da parada americana, já no ano de 1966.

Covers e versões
Jimi Hendrix:

Otis Redding:

Sérgio Mendes e Brazil '66, no LP Herb Albert Presents, em 1966:

James Taylor, no LP Flag de 1979:

Cheap Trick:

Lulu, no LP Love Loves To Love Lulu, em 1967:

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Day Tripper - I

Day Tripper

Hora de voltar a postar algumas canções, a Copa do Mundo ainda não acabou, o Brasil não está na final, mas nem por isso vamos nos abater e ficar "curtindo uma fossa". Vou recomeçar com uma canção de autoria da dupla Lennon e McCartney, gravada em 1965 e que atingiu a as primeiras posições das paradas de sucesso em janeiro do ano seguinte.

Agora com vocês... Os Beatles!

O clipe acima foi retirado de alguma apresentação dos Beatles na televisão, não sei dizer quando e onde foi, mas assim que descobrir, eu atualizo o post. Está claro que houve um playback, pois no vídeo não aparece qualquer integrante da banda tocando um pandeiro, além do som estar bem limpo. Mesmo assim escolhi o clipe por ele mostrar a banda durante uma apresentação. O link é: https://www.youtube.com/watch?v=R1TLj9-jdLs

Got a good reason
For taking the easy way out
Got a good reason
For taking the easy way out now
She was a day tripper
One way ticket, yeah
It took me so long to find out
And I found out
She's a big teaser
She took me half the way there
She's a big teaser
She took me half the way there now
She was a day tripper
One way ticket, yeah
It took me so long to find out
And I found out
Tried to please her
She only played one night stands
Tried to please her
She only played one night stands now
She was a day tripper
Sunday driver, yeah
It took me so long to find out
And I found out
Day tripper
Day tripper, yeah
Day tripper
Day tripper, yeah
Day tripper

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Copa Do Mundo 2014 - XXII

Não gosto de falar de política nesse blog, mas não também posso deixar "passar o momento" de publicar um fato que está intimamente relacionado com a Copa do Mundo no Brasil. Estou falando das reiteradas tentativas do governo federal de "surfar na onda" da Copa do Mundo e tentar tirar proveito da competição para aumentar a popularidade da candidata (à reeleição) Dilma Roussef. Como vocês lerão abaixo, tudo indica que o(s) tiro(s) saiu(ram) pela culatra.

Observação: O uso de negritos nos textos abaixo são de minha autoria.


Alhos com Bugalhos

Por Merval Pereira
O sucesso da Copa do Mundo está subindo à cabeça da presidente Dilma, que agora mistura alhos com bugalhos para dizer que, da mesma maneira que “os pessimistas” erraram ao prever problemas que não aconteceram no campeonato de futebol, também errarão ao serem pessimistas em relação ao crescimento da economia brasileira neste ano eleitoral.

A fala sinaliza, sobretudo, uma perigosa ausência de autocrítica, e um abuso de poder ao utilizar a Copa do Mundo como indicativo de sucesso de seu governo, o que absolutamente não acontece. A única realização genuinamente original e vitoriosa de uma instituição pública nacional foi a atuação da Polícia Civil do Rio, juntamente com a Polícia Federal, no desmantelamento da quadrilha que atuava já há quatro Copas na venda ilegal de bilhetes para os jogos do campeonato do mundo.

Mesmo o clima de segurança que vivemos, tão elogiado pelos jornalistas estrangeiros, é absolutamente atípico, conseqüência do uso do Exército e das polícias num esquema de prontidão absolutamente impossível de ser mantido no dia a dia do país.

Até o trânsito, criticado pelos estrangeiros, está mil vezes melhor do que o usual em todas as capitais do país pela decretação de feriados nos dias de jogos. Estamos vivendo uma espécie de conto de fadas que se desvanecerá assim que a Copa do Mundo acabar, e tivermos de voltar ao nosso dia a dia de insegurança e imobilidade urbana nos grandes centros.

A Ilha da Fantasia em que se transformou o país da Copa mostra apenas o país que poderia ser e não é, com as pessoas andando alegres pelas ruas, sem receio de assaltos. Os estereótipos foram reforçados por esses dias, e até os indígenas tiveram seu lugar no folclore nacional realçado. Mas a presidente Dilma não aceita que o atraso nas obras previstas pelo PAC da mobilidade urbana tenha prejudicado a realização da Copa, e tem razão nessa visão estreita que só pensa nos benefícios eleitorais que pode tirar.

Viadutos que caem ou que simplesmente não serão construídos, transportes urbanos deficitários, aeroportos com puxadinhos para dar conta do movimento, nada disso prejudica a realização dos jogos. Mesmo os estádios superfaturados e inaugurados em cima do laço, muitos sem nem mesmo uma vistoria, não impediram que os jogos da Copa do Mundo fossem fascinantes, mesmo que a grama de alguns deles tenha sido criticada, ao contrário do que disse o ex-presidente Lula, que atribuiu a desclassificação da seleção da Inglaterra à excelência de nossos gramados.

Mas não houve nenhuma demonstração da capacidade de realização deste governo que tenha sido diferente do da África do Sul, por exemplo, o que demonstra que de uma maneira ou de outra as Copas do Mundo sempre se realizam.

As obras atrasadas, na verdade, são as mais importantes para as cidades envolvidas na organização de uma Copa do Mundo, e interessam aos seus habitantes, não à Fifa, que sairá do país com os bolsos cheios e sem compromisso nenhum com nosso desenvolvimento. E nem era para ter.

Nós que aqui vivemos e que temos que conviver com a gestão indigente de nossos governos é que teríamos que exigir mais responsabilidade pelas promessas não cumpridas e menos regozijo por fatos que nada têm a ver com os governantes. Como as belas praias e o povo caloroso destacados nos depoimentos dos jornalistas estrangeiros.

O comentário da presidente Dilma, além do mais, faz pensar que a direção equivocada de nossa economia não será revertida caso ela consiga se reeleger. Apesar de a economia ter crescido apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano, a presidente disse confiar na "força da economia brasileira".

Pela sexta semana seguida a projeção para a alta do PIB em 2014 foi rebaixada pela média dos economistas que participam da pesquisa Focus, sendo fixada agora a 1,07 por cento. O governo fechará assim seu quatriênio com uma média de crescimento do PIB abaixo de 2%, o que caracteriza o terceiro pior comportamento da economia na nossa história republicana, o que, convenhamos, não é um marco fácil de ser batido.

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O Mineirazo e Dilma

Por Merval Pereira
Assim como Dilma não faz gol, nem defende pênalti, também não escala o time. Por isso, nada tem a ver com o vexame protagonizado pela seleção brasileira na tarde de ontem do Mineirão. Mais uma vez, porém, foi xingada por parte da torcida presente ao estádio, em igualdades de condições com Felipão e Fred.

Nada mais equivocado do que essa repetição de comportamento, mas mais uma vez a equipe de marketing que assessora a candidata à reeleição errou na dose ao imaginar que a campanha da seleção poderia reverter em seu benefício, que não tem nada a ver com o sucesso do campeonato.

Até mesmo a derrota desmoralizante é mais um ingrediente para tornar essa a Copa das Copas, por razões alheias à atuação do governo. Dentro dos estádios, a Copa pode ser considerada a melhor de todos os tempos e provavelmente a goleada de 7 a 1 sofrida pelo Brasil vai consolidar o recorde de gols marcados nesta edição.

Ficou claro, à medida que a seleção brasileira chegava aos trancos e barrancos à semifinal, que o Palácio do Planalto arvorou-se a responsável pelo sucesso da Copa e tudo estava sendo preparado para que a presidente Dilma revertesse a situação da abertura, quando mesmo não discursando por temor das vaias, foi xingada em uníssono no Itaquerão.Com a seleção se classificando para as semifinais, Dilma confirmou que entregaria a taça ao campeão, e classificou as vaias como “ossos do ofício”, na afoita esperança de que entregando a Copa do Mundo ao capitão brasileiro Thiago Silva, tudo lhe seria perdoado. Fez de tudo para associar sua imagem à da seleção pretensamente vitoriosa, fazendo até o “é toiis” do Neymar para exibir-se nas redes sociais.

Mais grave, fez uma ligação direta – mais desastrada do que os passes longos da defesa brasileira para o ataque inexistente – entre o sucesso da Copa e as previsões pessimistas para a economia brasileira este ano. Como seus críticos supostamente erraram nas previsões catastróficas sobre a realização da Copa do Mundo, Dilma achou-se no direito de dizer que as previsões catastróficas para o crescimento de nossa economia também não se realizarão.

Se a seleção em campo não justificava um otimismo tão grande assim, mas ia seguindo em frente, na economia nada indica que uma previsão otimista tenha base na realidade. Nos últimos trinta dias vivemos em um país, pelo menos nas doze capitais que sediam a Copa, que um dia poderá ser, mas ainda não é.

Mesmo o desabamento do viaduto em Belo Horizonte, que sinaliza a decadência de nossas obras públicas e o açodamento com que o PAC da mobilidade está sendo tocado, não provocou grandes reações, pois estávamos todos anestesiados pelo encantamento do futebol.

A fantasia da Copa do Mundo, que fez o país sair de sua realidade para criar uma bolha de felicidade e segurança nos últimos trinta dias, neutralizou por efêmeros momentos as conseqüências de uma política econômica que produz resultados desastrosos.

Mas eles estão aí, vigendo enquanto a bola rola nos estádios padrão FIFA e assim como voltariam a ditar a vida dos brasileiros na próxima segunda-feira, na hipótese de uma vitória da seleção brasileira numa final que não acontecerá, retornaram ontem mesmo diante da tragédia do Mineirazo. A inflação superando o limite máximo aceitável é uma demonstração de que os efeitos perversos da política econômica são inexoráveis mesmo no país do futebol.

Já tivemos a tragédia do Maracanazo, quando perdemos a final da Copa de 1950 para o Uruguai em pleno Maracanã. Tivemos a tragédia do Sarriá, quando a notável seleção de 1982 perdeu para a Itália por 3 a 2 quando dependíamos apenas de um empate. Mas nunca uma seleção perdeu de 7 em uma semifinal, onde os jogos são equilibrados geralmente, nem nunca uma seleção brasileira perdeu de 7.

Nada disso teria a ver com a presidente Dilma se ela não tivesse tentado afoitamente se aproveitar da Copa em benefício de sua candidatura. Tendo feito isso de caso pensado, a tragédia de ontem volta-se também contra ela.

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A famosa foto do "tóis" que rendeu muitas piadas pela internet.
(Divulgação/Palácio do Planalto)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Copa Do Mundo 2014 - XXI

Atenção: Aconteceu algo que nunca tinha visto antes, o blog do Agamenon retirou o texto intitulado "Eu Vou, Eu Vou, Pra Casa Agora Eu Vou!" (que está reproduzido mais abaixo, e substituiu pelo intitulado "Fredeu Geral!!!!". Não é necessário ser muito observador para perceber que estão achando no Fred uma espécie de bode expiatório para a derrota. Acho isso triste, pois ele não é o culpado pelo "apagão" que se abateu sobre a seleção brasileira, durante a partida contra a Alemanha, hoje. Vou manter os dois textos, se os detentores dos direitos quiserem que eu apague, eu apagarei, mas se não houver manifestação irei deixar o texto original.

O link do novo texto:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/08/fredeu-geral/


Fredeu Geral !!!!

Pra variar não assisti a nenhum um minuto do jogo. Em primeiro lugar, porque futebol não me interessa. Em segundo lugar, porque nunca Dante da história deste país a seleção verde amarelona tomou uma goleada como esta Foi uma derrota pornográfica: o Brasil ficou de 4 e os alemães meteram 7.

Mas os  marqueteiros do governo não perdem tempo. Segundo João Sacana esta derrota fragorosa nada mais é do que mais um sucesso vigoroso do PAC, Programa de Aceleração do Chocolate. Depois da queda do viaduto do Mineirão, o Brasil assistiu apatetado o desabamento da seleção brasileira. Tudo é vitória!

Antes da Copa do Mundo, a presidenta Dilma Roskoff temia um apagão de energia. Só não sabia que o apagão de energia ia acontecer justamente com a  seleção brasileira! O Brasil ,talvez influenciado pela ausência do Neymar, também resolveu, em solidariedade, não entrar campo. Com exceção do Fred, é claro, que nem, em sua Belo Horizonte deu as caras. Assim, os pentacampeões do mundo  sucumbiram à superioridade futebolística da raça ariana pura dos alemães Boateng, Khedira e Oesil. Pois é, os estádios custaram tão caro, teve tanta roubalheira ,pagaram tanto para os empreiteiros , foi tanta propina , que não sobrou grana pra comprar a  Copa.

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Abaixo, o texto que foi apagado
Com vocês mais um texto de Agamenon Mendes Pedreira, postado hoje no blog dele. Estou triste com a desclassificação da seleção do Brasil, mas não vou perder o bom humor, nem ficar depressivo. Tem coisas muito mais importantes do que uma Copa do Mundo. Em outro post falo sobre o jogo de hoje. O link é:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/08/eu-vou-eu-vou-pra-casa-agora-eu-vou/

Eu Vou, Eu Vou, Pra Casa Agora Eu Vou!

A Copa acabou para o Brasil! Mas não pra mim! Até a semana que vem continuarei com o meu lucrativo negócio de vender ingressos falsificados na porta dos estádios. Apesar de muitos falsários terem sido presos, eu continuo solto o que prova a qualidade das minhas falsificações, padrão FIFA (Falsification Ingress Football Association)! O que as pessoas não entendem é FIFA só organiza a Copa do Mundo pra vender ingressos no câmbio negro, ou melhor, câmbio afro-descendente.

Também estou fazendo um bico de vallet parking do jegue no qual o ex-presidente em exercício, Luísque Inácio Mula da Silva, insiste em ir montado nos jogos da Copa. A besta do ex-presidente se chama Goró e, como todo asno, de vez em quando empaca e só anda depois que eu lhe dou um gole de cachaça. O jegue do ex-presidente é um ruminante movido à álcool. Ao contrário dos higiênicos torcedores japoneses, a besta do ex-presidente, o Goró, não tem a menor vergonha de fazer o número 2 na frente de todo mundo: na porta do estádio, na tribuna de honra, nas arquibancadas e até no Media Center. Ainda bem que este artigo on line não tem cheiro porque o Goró é capaz de produzir os mais pútridos excrementos, comparáveis em fedor às alianças partidárias em época de eleição.

Quem também abriu seu negócio na Copa foi a Isaura, minha patroa. Mulher guerreira, que não desiste nunca, minha cara metade transformou a nossa residência, o Dodge Dart 73, enferrujado, num hostel. Todos os dias, nosso imóvel sobre rodas assiste a um entre-e-sai frenético de rapazes estrangeiros que chegaram a pouco de fora. Hostess exemplar, a empreendedora Isaura,a minha patroa, faz questão de oferecer aos rapagões cama e comida e roupa lavada. A comida, no caso, é ela.

Agamenon Mendes Pedreira é cambista oficial autorizado da FIFA.

Como diria o grande Nelson Rodrigues, “o Neymar não está pro Peixe.”

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Copa Do Mundo 2014 - XX

Com vocês mais um texto de Agamenon Mendes Pedreira, postado hoje no blog dele. Devo admitir que em relação aos anteriores, esse não foi tão engraçado, mas mesmo assim é um prazer ler seus textos. O link é:  http://www.casseta.com.br/agamenon/2014/07/07/deu-bom/

Deu Bom!

Uma das coisas boas da Copa no Brasil é pegar alguma torcedora de programa e levar para um motel. Mas como as brasileiras só estão dando pros gringos me disfarcei de torcedor da Nigéria para levar vantagem à frente de outros menos volumosos. Assim que chegamos à alcova de alta rotatividade, ao tirar a minha roupa, minha parceira de jogos sexuais e mundiais imediatamente pegou o telefone e ligou pro Procon pra reclamar que tinha sido enganada. Mas como o brasileiro é guerreiro e não desiste nunca parti pra cima da criatura, que se fechou na retranca. Durante os 90 minutos regulamentares tentei de tudo com apenas um ponta na frente, o Fred. Fomos pra prorrogação e nada, continuamos no 0 a 0. Perdi, dolorosamente, na disputa de pênaltis: bati duas bolas na trave. Resultado: acabei não vendo o jogo.

O Brasil ter derrotado a Colômbia não foi surpresa nenhuma para mim. Fui o primeiro a dizer que o nosso brilhante escrete canarinho tem à sua frente um técnico do calibre do Felipão, que, além de simpático e gentil, é o maior estrategista tático da história e deixa no chinelo outros gênios dos campos de batalha como Rommel, a Raposa do Deserto, o general Mc Arthur, Alexandre, o Grande, e até mesmo o General Motors.

Agamenon Mendes Pedreira é figurinha carimbada

A seleção ganhou! Na verdade, até agora, a melhor coisa deste Mundial no Brasil
foi completar o álbum de figurinhas da Copa

domingo, 6 de julho de 2014

Copa Do Mundo 2014 - XIX

No dia 3 de junho, eu postei um texto aonde fazia alguns prognósticos sobre como seriam as quartas de final da Copa do Mundo de 2014. Se quiserem ler, podem procurar na tabela ao lado, ou clicar em http://naomedeixesermalinterpretado.blogspot.com.br/2014/07/copa-do-mundo-2014-xvi.html . Infelizmente errei um dos meus prognósticos.  Acontece. Hora de fazer o balanço dos jogos.

Resumo das quartas de final
Brasil X Colômbia: Jogo emocionante! Foi o melhor jogo da seleção do Brasil nesta Copa. Apesar do segundo tempo fraco, o que deu espaço para a Colômbia ensaiar uma reação, a seleção brasileira começou a mostrar a que veio. Pena que, devido a falta criminosa do colombiano Zuñiga, o atacante Neymar está fora da Copa. E isso vai criar algumas dificuldades para o próximo jogo.

França X Alemanha: Jogo morno. Talvez tenha sido o calor, afinal o jogo começou às 13 horas no Maracanã, um absurdo, mas o jogo não foi nem a metade do que eu esperava. A seleção alemã dominou o jogo, marcou um gol, e só precisou esperar a partida terminar. A seleção da França, que começou tão bem o campeonato, terminou a participação de forma até decepcionante.

Holanda X Costa Rica: Jogo corrido e emocionante, apesar do 0 X 0. A valente seleção da Costa Rica se segurou na defesa, mas não se acomodou e sempre que teve oportunidade tentou marcar gol. A seleção da Holanda, nitidamente superior, ficou na pressão, mas não conseguiu abrir o placar. No final, os holandeses se classificaram nos penalties. Sobre isso, vale a pena comentar a decisão do técnico van Gaal em trocar o goleiro titular pelo terceiro goleiro. Ele, o técnico holandes, disse que tomou uma decisão consciente e planejada. Eu acho esse técnico holandês um doido, mas como a maluquice dele deu certo, ele virou gênio.

Argentina X Bélgica: Joguinho decepcionante! A seleção da Bélgica, que vinha jogando tão bem, simplesmente desapareceu. Levaram um gol no começo do primeiro tempo, e não demonstraram aquele ânimo necessário para virar o jogo e vencer. Melhor para a seleção Argentina, que conseguiu uma vitória relativamente fácil e, sem passar por apuros, chegou até a semi-final.

Gostei dessa foto!

Novos prognósticos
Os jogos das semi-finais ficaram assim:

Brasil X Alemanha        Holanda X Argentina

São quatro fortes seleções, onde tudo pode acontecer, mas não ficarei em cima do muro não. Eu aposto que:

Brasil vence a Alemanha

A Argentina vence a Holanda

Copa Do Mundo 2014 - XVIII

Depois eu escrevo sobre como foram as quartas de final da Copa do Mundo, agora vou postar essa charge do Amarildo, que resume bem o que eu penso, acho que todos nós pensamos, sobre a covarde agressão sofrida pelo Neymar. O pior foi a cara de pau do jogador colombiano, Juan Camilo Zuñiga. Primeiro ele disse que não fez nada demais, que foi uma "ação normal de jogo"...

Se o que ele fez, pulando nas costas do Neymar e dando uma joelhada na coluna dele, é uma jogada normal, então eu não sei mais o que é agressão. Depois disse que estava triste... pela desclassificação da Colômbia! Dá vontade de perder a classe e xingar esse sujeito.


Espero que a FIFA puna esse colombiano covarde com a mesma severidade com que puniu Suárez. A charge acima é do cartunista/chargista Amarildo, e eu tirei ela do site:  http://amarildocharge.wordpress.com/2014/07/05/neymar-fora-da-copa/

sábado, 5 de julho de 2014

Histórias Em Quadrinhos De 1993 - XII

Algum tempo atrás, fui mexer em algumas caixas, onde guardei coisas antigas, e encontrei vários recortes de jornal com a seção de quadrinhos, publicados pelo jornal Folha de São Paulo. Não lembro mais porque guardei esses recortes, mas decidi reproduzí-los aqui no blog. Espero que a Folha de São Paulo, ou os detentores dos direitos dos quadrinhos, não venha a fazer uma queixa por violação de direitos autorais.

Sobre a charge no alto do quadrinhos, quero dizer que já vi uma palestra do Plínio Marcos. Foi na escola onde eu cursei o colegial, o atual ensino médio, no ano de 1992. Não lembro mais de tudo o que ele falou, mas lembro bem que ele estava vestido dessa forma mesmo, e com esse "bastão" que se não me engano tinha uma cruz na ponta, mas vai ver que era uma estrela, como representado na charge. Ele contou algumas histórias da vida atribulada dele, ele era conhecido por ser um dramaturgo "maldito", já que ele escrevia sobre temas fortes envolvendo violência, sexo, etc. Também contou muitas piadas, e... pediu para comprarem alguns de seus livros. Hehehehe...