segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Anáguas À Bordo - Operation Petticoat

Anáguas À Bordo - Operation Petticoat

O filme a seguir era muito reprisado na televisão quando eu era criança, lá pela década de 1980, especialmente na Rede Globo. Esta película de 1959 não pode ser incluído na categoria "filme de guerra" pois são poucas as cenas de combate e a maior parte do filme é de cenas de humor.

O filme se passa três dias após começar a Guerra do Pacífico. O obsoleto submarino USS Sea Tiger é afundado em sua doca nas Filipinas. O comandante do submarino, Tenente Comandante Matthew Sherman, interpretado por Cary Grant, decide repará-lo, mesmo com as dificuldades de conseguir suprimentos em virtude da guerra. Depois de conseguir reparar o que era possível, ele decide levar o submarino para o porto de Darwin, na Austrália. No caminho ele acaba aceitando resgatar cinco enfermeiras do exército americano, por influência do Tenente Nicholas Holden, interpretado por Tony Curtis. Holden é um "Bon Vivant" que se alistou na marinha pensando apenas em se "dar bem". Apesar de não ser um bom oficial, ele consegue ajudar o comandante do submarino a conseguir peças de reposição para o submarino nos portos onde atracam, enquanto isso a presença das cinco enfermeiras rende cenas engraçadas entre elas e a tripulação.

O filme tem algumas curiosidades. Tony Curtis se alistou na Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, pensando em ser submarinista, logo após ver o filme Rumo à Tóquio (Destination Tokio), que tinha Cary Grant interpretando o papel de capitão de um submarino. Teria sido Curtis quem sugeriu convidar Grant para interpretar o papel do Tenente Comandante Sherman. Segundo a página do filme na Wikipédia, o roteiro do filme se inspirou em casos reais ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial.

Filme em inglês: (infelizmente a única cópia legendada foi apagada e não há cópias dubladas)

Dublado em espanhol:

Dublado em francês:

Dublado em italiano:


domingo, 25 de fevereiro de 2018

Civilização - Civilisation - IV

Homem A Medida De Todas As Coisas - Man The Measure Of All Things

A primeira vez que assisti a essa série de documentários, roteirizados e apresentados por Kenneth Clark, foi no final dos anos 80, não me lembro mais se foi em 1987 ou 1988 quando vi um dos capítulos ser exibido na TV Cultura, canal 2, de São Paulo. Lembro que fiquei fascinado. Falava de arte, de religião, costumes, política e principalmente história. Tudo junto em um dos melhores documentários já realizados.

Neste quarto episódio Kenneth Clark fala do surgimento do Renascimento. Visitando Florença, ele nos mostra como os banqueiros, comerciantes de lã, artesão e artistas da região centro norte da Itália, mais especificamente da Toscana, deram um novo impeto à Europa, com a redescoberta da cultura clássica. A leitura dos autores gregos e romanos, cujos livros haviam ficado até então espalhados em monastérios, e do qual apenas fragmentos haviam sido lidos até então, inspiraram os renascentistas a copiar e depois buscar ultrapassar aquilo que havia sido produzido na Antiguidade. 

Com legendas em português: Não encontrei a versão dublada e infelizmente essa cópia está com as imagens meio borradas.

Em inglês:

Cosmos - IV

Céu E Inferno - Heaven And Hell

Lembro que na década de 1980, a série Cosmos passava quase todo domingo de manhã, na Rede Globo de televisão. Se não me engano além de reprisar a série várias vezes no domingo, houve um período em que a mesma era reprisada de manhã durante os dias de semana. A dublagem original tinha a voz de Reynaldo Gonzaga como narrador e de Sílvio Navas como dublador de Carl Sagan. Posteriormente a série foi exibida no canal TV Escola e tinha como dublador Sérgio Stern.

Se procurarem pela internet, verão uma infinidade de textos elogiando exageradamente, rasgando seda mesmo, para essa série. Particularmente não gostei muito dessa série, já assisti a outros documentários que são mais diretos, e que explicam melhor as questões científicas. Mas isso não quer dizer que eu ache a série ruim. Quero lembrar, aos fãs incondicionais da série Cosmos, que existem muitos "graus" de avaliação que separam o "soberbo" e o "lixo" e definitivamente a série não é uma coisa nem outra.

Acredito que essa série tem muito mais de autopromoção, do que de divulgação científica. Até porquê uma coisa que me incomoda é a forma como a ciência como é tratada, como se fosse uma "nova religião", a reprodução daquela música chata da abertura durante a exibição de alguns episódios até ajuda a dar um clima de crença religiosa.

Quem leu oque escrevi sobre os dois primeiros episódios, sabe que sou muito crítico em relação à forma como os temas são apresentados na série Cosmos. Nesse episódio, como no anterior, Sagan foi mais direto e apresentou de forma didática sobre a física e a astronomia. A explicação talvez seja o fato dele ser físico e conhecer bem o tema. Sendo assim ele falou sobre o movimento planetário de corpos celestes, a composição da atmosfera dos panetas do sistema solar. Pena que no final original do episódio, ele se perde fazendo uma "pregação" ecológica. Depois, há uma atualização das descobertas científicas sobre os temas tratados no episódio.

A tradução correta, ou ao pé da letra, do episódio seria "Paraíso E Inferno", mas eu preferi seguir o costume e traduzi como sendo "Céu E Inferno". Se os vídeos que eu publiquei sofrerem algum bloqueio ou forem retirados do ar, irei procurar por substitutos assim que puder.

Em português:

Em inglês:
Em espanhol:

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Planeta Areia - Planeta Arena - Planete Sable - III

Aralkum: O Deserto Mais Jovem Do Mundo

O documentário a seguir é uma produção francesa que foi exibida na televisão pública espanhola, a TVE. O nome original da série de documentários é Planete Sable. Segundo pesquisei a série é de 2014, e foi uma produção da Mona Lisa Production em associação com diversas empresas de audiovisual. Mais informações sobre a série aquiEu já havia assistido algumas cópias dessa série assim que foram postadas no YouTube, mas descobri que a maioria das cópias já foi tirada do ar. Espero que isso não aconteça novamente. Caso seja tirado do ar, irei procurar outras cópias, caso existam.

Neste terceiro episódio é apresentado o deserto de Aralkum, também conecido como o deserto do antigo Mar de Aral, o mais recente deserto do mundo. Até o final dos anos 1950 existia ali um grande lago de água salgada, ou mar interno, como alguns preferem dizer. Então o governo soviético decidiu bombear grandes quantidades de água dos rios que abasteciam o Mar de Aral para atividades agrícolas, como plantações de algodão, que requerem muita água. O resultado foi que, conforme o nível do Mar de Aral baixava, destruindo as atividades pesqueiras, as lavouras de algodão cresciam em importância econômica, levando as autoridades soviéticas e depois dos países independentes do Cazaquistão e do Usbequistão, a continuarem tirando água dos rios em maiores quantidades. Hoje, tudo de resta do antigo Mar de Aral é uma estreita franja de mar em território Cazaque.

O documentário é dublado em espanhol, mas para nós que falamos português não é difícil acompanhar.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - III

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - III

Continuando com as série de pôsteres da Primeira Guerra Mundial, aqui vão cinco cartazes usados pelo governo alemão, seja chamando a população para se alistar, economizar recursos, se unir ao esforço de guerra ou comprar títulos do governo, os chamados Bônus de Guerra. Não sei dizer a data de cada um, apenas que eles devem ter sido produzidos entre os anos de 1914 e 1918.





segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Guerra Entre Planetas - This Island Earth

Guerra Entre Planetas - This Island Earth

O filme a seguir é difícil de descrever. Ele tem todos os piores predicados: Roteiro sem sentido, atores fracos, diálogos risíveis, vestuário e cenografia ridículos. Ainda assim ele é um clássico do cinema de "ficção científica". Coloquei entre aspas ficção científica pois, com um filme como esse, dá até vergonha dizer que ele tem algo de científico.

As qualidades dessa produção cinematográfica de 1955 estão na parte técnica. Ainda que nos dias atuais seus efeitos especiais sejam considerados ridículos, em meados dos anos 50 eles eram o que tinha de mais avançado. Eu não faria pouco caso dos efeitos especiais usados nesse filme, já vi filmes mais recentes com efeitos especiais semelhantes ou piores.

Não farei uma descrição mais detalhada do enredo do filme, pois se o fizer acabarei caindo na tentação de chamar a atenção para todos os furos do roteiro e na canastrice dos atores. Apenas quero chamar a atenção para o ator principal, Rex Reason. Na versão dublada não dá para perceber a potente voz de barítono, mas vejam, nem que seja um pouco, o filme com o áudio original para ver o qual intenso é sua pronúncia. Ouvir ele falando me lembrou do Tigre Tiger dos comerciais de sucrilhos Kellogg´s.

Em português: (notem a dublagem clássica, com mais efeitos sonoros que o filme original)

Em inglês:

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Civilização - Civilisation - III

Romance E Realidade - Romace And Reality

A primeira vez que assisti a essa série de documentários, roteirizados e apresentados por Kenneth Clark, foi no final dos anos 80, não me lembro mais se foi em 1987 ou 1988 quando vi um dos capítulos ser exibido na TV Cultura, canal 2, de São Paulo. Lembro que fiquei fascinado. Falava de arte, de religião, costumes, política e principalmente história. Tudo junto em um dos melhores documentários já realizados.

Este terceiro episódio Kenneth Clark nos apresenta o surgimento do amor romântico, ou do romantismo no século XIII. Foi época dos romances de cavalheira e do trovadorismo, com seu amor cortês ou cortesão. Foi uma época de intensa produção cultural, tendo produzido entre outros, o escritor e filósofo Dante Alighieri e o pintor Giotto. Também foi uma época de intensa religiosidade na Europa, trazendo uma novidade para a religião cristã, o culto à Virgem Maria, e o surgimento da Ordem dos Frades Franciscanos, de São Francisco de Assis.

Com legendas em português: Não encontrei a versão dublada e infelizmente essa cópia está com as imagens meio borradas.

Em inglês:

Cosmos - III

A Harmonia Dos Mundos - Harmony Of The Worlds

Lembro que na década de 1980, a série Cosmos passava quase todo domingo de manhã, na Rede Globo de televisão. Se não me engano além de reprisar a série várias vezes no domingo, houve um período em que a mesma era reprisada de manhã durante os dias de semana. A dublagem original tinha a voz de Reynaldo Gonzaga como narrador e de Sílvio Navas como dublador de Carl Sagan. Posteriormente a série foi exibida no canal TV Escola e tinha como dublador Sérgio Stern.

Se procurarem pela internet, verão uma infinidade de textos elogiando exageradamente, rasgando seda mesmo, para essa série. Particularmente não gostei muito dessa série, já assisti a outros documentários que são mais diretos, e que explicam melhor as questões científicas. Mas isso não quer dizer que eu ache a série ruim. Quero lembrar, aos fãs incondicionais da série Cosmos, que existem muitos "graus" de avaliação que separam o "soberbo" e o "lixo" e definitivamente a série não é uma coisa nem outra.

Acredito que essa série tem muito mais de autopromoção, do que de divulgação científica. Até porquê uma coisa que me incomoda é a forma como a ciência como é tratada, como se fosse uma "nova religião", a reprodução daquela música chata da abertura durante a exibição de alguns episódios até ajuda a dar um clima de crença religiosa.

Quem leu o que escrevi sobre os dois episódios anteriores, sabe que sou muito crítico em relação à forma como os temas são apresentados na série Cosmos. Nesse episódio Sagan foi mais direto e apresentou de forma bem didática sobre a astronomia e a astrologia. Explicando a diferença entre ambos, e a importância para o homem do passado de acompanhar a posição do Sol, das estrelas e planetas. A explicação talvez seja o fato dele ser físico e conhecer bem o tema, ao contrário do episódio anterior, no qual ele não soube explicar direito sobre a evolução.

Antes de passar para o vídeo, quero explicar que não encontrei muitos vídeos do terceiro episódio no YouTube, na verdade, a maioria dos que encontrei estavam bloqueados para o meu país, ou estavam com o áudio bloqueado. Se os vídeos que eu publiquei sofrerem algum bloqueio ou forem retirados do ar, irei procurar por substitutos assim que puder.

Em português:

Em inglês:

Em espanhol:

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Planeta Areia - Planeta Arena - Planete Sable - II

Saara: Reconquistando As Terras Perdidas

O documentário a seguir é uma produção francesa que foi exibida na televisão pública espanhola, a TVE. O nome original da série de documentários é Planete Sable. Segundo pesquisei a série é de 2014, e foi uma produção da Mona Lisa Production em associação com diversas empresas de audiovisual. Mais informações sobre a série aquiEu já havia assistido algumas cópias dessa série assim que foram postadas no YouTube, mas descobri que a maioria das cópias já foi tirada do ar. Espero que isso não aconteça novamente. Caso seja tirado do ar, irei procurar outras cópias, caso existam.

Neste segundo episódio é apresentado o deserto do Saara, o maior deserto do mundo. No passado, durante a última Era Glacial ele era uma imensa savana, com muitos rios e diversos animais. Com o fim da Era Glacial, a região do Saara lentamente secou até formar o atual deserto. Em virtude do crescimento da desertificação das áreas próximas do Saara e da necessidade de recuperar terras agrícolas diversos países vem realizando canais e represas para guardar a água da chuva que cai de forma irregular.

O documentário é dublado em espanhol, mas para nós que falamos português não é difícil acompanhar.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - II

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - II

Faz muito tempo que não publico algum tipo de ilustração como charges ou quadrinhos. Então, aproveitando que neste ano completarão cem anos do fim da Primeira Guerra Mundial, vou postar alguns cartazes usados pelos governos envolvidos naquela guerra, chamando a população para se alistar, economizar recursos, se unir ao esforço de guerra ou comprar títulos do governo, os chamados Bônus de Guerra. Nessa segunda postagem alguns cartazes da Commonwealth Britânica. Não tenho certeza, mas o primeiro cartaz seria canadense, também não sei dizer a data de cada um, apenas que eles devem ter sido produzidos entre os anos de 1914 e 1918.





segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A Raposa Do Mar - The Enemy Below

A Raposa Do Mar - The Enemy Below

"A Raposa Do Mar" (ou "The Enemy Below", no original) foi lançado nos cinemas norte americanos em dezembro de 1957, e logo tornou-se um filme clássico do gênero, tendo recebido o Oscar de Melhores Efeitos Especiais em 1958. O enredo foi baseado em um livro de mesmo nome, lançado um ano antes, escrito por Denys Rayner. Em relação a história original as poucas modificações foram a alteração da nacionalidade do contratorpedeiro (destróier), de britânico para americano, e o sentimento do capitão do navio de ódio (no livro) para mútuo respeito (no filme).

A primeira vez que vi esse filme foi por volta de 1980 ou 1981, quando foi exibido a tarde pela TV Record de São paulo. Lembro que o filme era muito reprisado naquela década, também lembro nitidamente do dia em que assisti ao filme e logo depois, quando um episódio do seriado "Viagem Ao Fundo Do Mar" começou, ter reconhecido no seriado algumas das cenas exibidas no filme. Esse aproveitamento de cenas de filmes em outros filmes e seriados era muito comum antigamente. E o mais interessante: O ator David Hedison aparece em ambas as produções. No filme ele é um tenente, no seriado ele é um capitão.

Uma última informação. Descobri cópias do filme em vários idiomas e decidi aproveitar e colocar todas abaixo. Bom divertimento!

Em português: (notem a dublagem clássica)

Em inglês:

Em espanhol:

Em alemão:

Em francês:

Em italiano:

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Civilização - Civilisation - II

O Grande Degelo - The Great Thaw

A primeira vez que assisti a essa série de documentários, roteirizados e apresentados por Kenneth Clark, foi no final dos anos 80, não me lembro mais se foi em 1987 ou 1988 quando vi um dos capítulos ser exibido na TV Cultura, canal 2, de São Paulo. Lembro que fiquei fascinado. Falava de arte, de religião, costumes, política e principalmente história. Tudo junto em um dos melhores documentários já realizados.

Este segundo episódio trata do renascimento cultural, econômico e social da Europa, quando, passados quase 5 séculos do fim do Império Romano, os europeus voltaram a construir grandes obras de engenharia, mas não apenas construções, a própria cultura passou por uma eferverscência com grande produção cultural na área da literatura, filosofia, por exemplo. Esse degelo cultural e social, levou a transformações políticas e econômicas que nos séculos seguintes colocariam a Europa como centro transformador do mundo.

Com legendas em português: Não encontrei a versão dublada e infelizmente essa cópia está com as imagens meio borradas.

Em inglês:

Cosmos - II

Uma Voz Na Sinfonia Cósmica - One Voice In The Cosmic Fugue

Lembro que na década de 1980, a série Cosmos passava quase todo domingo de manhã, na Rede Globo de televisão. Se não me engano além de reprisar a série várias vezes no domingo, houve um período em que a mesma era reprisada de manhã durante os dias de semana. A dublagem original tinha a voz de Reynaldo Gonzaga como narrador e de Sílvio Navas como dublador de Carl Sagan. Posteriormente a série foi exibida no canal TV Escola e tinha como dublador Sérgio Stern.

Se procurarem pela internet, verão uma infinidade de textos elogiando exageradamente, rasgando seda mesmo, para essa série. Particularmente não gostei muito dessa série, já assisti a outros documentários que são mais diretos, e que explicam melhor as questões científicas. Mas isso não quer dizer que eu ache a série ruim. Quero lembrar, aos fãs incondicionais da série Cosmos, que existem muitos "graus" de avaliação que separam o "soberbo" e o "lixo" e definitivamente a série não é uma coisa nem outra.

Acredito que essa série tem muito mais de autopromoção, do que de divulgação científica. Até porquê uma coisa que me incomoda é a forma como a ciência como é tratada, como se fosse uma "nova religião", a reprodução daquela música chata durante o episódio até ajuda a dar um clima de crença religiosa.

Os primeiros doze minutos deste episódio são gastos em uma história, engraçadinha sobre guerreiros samurais e caranguejos para falar da seleção artificial. Teria sido mais interessante se tivesse deixado a prosopopeia de lado e falasse da seleção natural e como a seleção artificial (aquela que é feita pelo homem) reproduz a seleção natural. É curioso, mas apesar da esposa dele ser bióloga (ele já morreu, mas ela ainda está viva), ele não sabe explicar direito como se dá a evolução natural. Mesmo assim, o documentário fica interessante, logo depois quando ele fala de forma bem rasa como, a partir dos oceanos primitivos, moléculas foram se formando até que começaram a fazer cópias de si mesmas, dando origem a vida. Mas... como disse, ele não sabe explicar os processos ligados a evolução.

O resultado é que ele lista uma série de eventos biológicos (surgimento da vida, aparecimento de algas, animais, plantas terrestres, tetrápodes, répteis, mamíferos, etc) sem oferecer uma mínima explicação de como se deram esses fatos. Isso sem falar na insistência em fazer uso daquele "calendário" onde ele compacta a história do planeta. O uso de ilustrações pintadas, ou de imagens geradas por computador (que na época deveriam ser revolucionários) não ajudam em nada a explicar como se deu a evolução. Apenas servem para encher os olhos mesmo e tomar tempo, que poderia ser melhor explorado para falar de evolução. No final do vídeo ele ainda explica com algum sucesso como é feita a síntese de enzimas e como trabalha o DNA.

Antes de passar para o vídeo, quero explicar algumas coisas:

Apesar de muitos traduzirem o título desse episódio como sendo "As Origens Da Vida", esse título não tem qualquer relação com o título original. Outros traduzem o título para "Uma Voz Na Fuga Cósmica", que é uma tradução ao pé da letra e é feio. "Fugue" realmente é fuga, mas em música é um estilo de composição, muito usado na música clássica e na barroca. 

Não encontrei muitos vídeos do segundo episódio no YouTube, na verdade, a maioria dos que encontrei estavam bloqueados para o meu país, ou estavam com o áudio bloqueado. Se os vídeos que eu publiquei sofrerem algum bloqueio ou forem retirados do ar, irei procurar por substitutos assim que puder.

Em português:

Em inglês:

Em espanhol:

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Al Capone: Ícone - Al Capone: Icon

Al Capone: Ícone - Al Capone: Icon - Al Capone: Icono

Poucos dias atrás, segunda-feira dia 5 de fevereiro, publiquei um filme de Gangsteres que tratava do massacre do dia de São Valentim, ocorrido em Chicago a mando de Al Capone, ainda que nunca tenham conseguido provar a autoria do crime.

Hoje irei publicar um documentário, exibido originalmente pelo canal de TV PBS em 2014, contando de forma resumida a vida de Al Capone. Nesse documentário é citado, de passagem, o massacre do dia de São Valentim.

Antes de assistirem, uma explicação. O documentário tem cerca de 54 minutos. A cópia dublada em espanhol tem 8 minutos a mais por algum erro que fez com que o início do documentário fosse repetido após o fim.

Em inglês, mas com legendas no próprio vídeo em português:

Em espanhol:

Em francês:

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Planeta Areia- Planeta Arena - Planete Sable - I

Atacama: A Busca Pela Água

O documentário a seguir é uma produção francesa que foi exibida na televisão pública espanhola, a TVE. O nome original da série de documentários é Planete Sable. Segundo pesquisei a série é de 2014, e foi uma produção da Mona Lisa Production em associação com diversas empresas de audiovisual. Mais informações sobre a série aquiEu já havia assistido algumas cópias dessa série assim que foram postadas no YouTube, mas descobri que a maioria das cópias já foi tirada do ar. Espero que isso não aconteça novamente. Caso seja tirado do ar, irei procurar outras cópias, caso existam.

Neste primeiro episódio é apresentado o deserto do Atacama, o deserto mais seco do mundo, mesmo sendo o mais seco, é possível encontrar pouquíssimas espécies adaptadas para viver em alguns raríssimos lugares do deserto com um pouco de umidade. Além disso, a presença de diversas jazidas minerais atrai a presença humana.

O documentário é dublado em espanhol, mas para nós que falamos português não é difícil acompanhar.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - I

Pôsteres Da Primeira Guerra Mundial - I

Faz muito tempo que não publico algum tipo de ilustração como charges ou quadrinhos. Então, aproveitando que neste ano completarão cem anos do fim da Primeira Guerra Mundial, vou postar alguns cartazes usados pelos governos envolvidos naquela guerra, chamando a população para se alistar, economizar recursos, se unir ao esforço de guerra ou comprar títulos do governo, os chamados Bônus de Guerra. Nessa primeira postagem alguns cartazes norte americanos. Não sei dizer a data de cada um, apenas que eles devem ter sido produzidos em 1917 ou 1918.






segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O Massacre De Chicago - The St Valentines Day Massacre

The St Valentines Day Massacre - O Massacre De Chicago

O Massacre de Chicago é um filme de gangsteres, de baixo orçamento, lançado em 1967, e que recria um fato real ocorrido em 14 de fevereiro de 1929 em Chicago. Nesse dia sete membros da Gangue da Zona Norte (em inglês North Side Gang), que eram liderados pelo contraventor George "Bugs" Moran foram assassinados a tiros por homens a mando do famoso gangster Al Capone.

Ao contrário do Brasil, onde chacinas com um número muito maior de pessoas ocorre de tempos em tempos e as autoridades, imprensa e opinião pública não dá a menor atenção, aquele massacre escandalizou a opinião publica norte americana, e levou as autoridades federais a se envolverem tanto na repressão ao tráfico de bebidas como em políticas públicas com o objetivo de combater o problema pela raiz.

O filme não é um documentário, é bom que se diga, mas os produtores quiseram dar um tom didático ao roteiro. Isso torna o filme um tanto arrastado, e até certo ponto difícil de acompanhar. Por exemplo, os personagens são apresentados com uma voz de fundo, que dá o nome completo, data de nascimento, ocupação, passado... quando o locutor termina de dar a ficha, o espectador até esquece qual era o nome do personagem. O melhor era que a apresentação dos personagens fosse feita através de diálogos entre os próprios personagens, o que diminuiria em muito esse jeitão de filme de baixo orçamento que o mesmo tem.

Sobre o elenco, eu queria chamar a atenção para o ator que interpreta Al Capone. Jason Robards teve uma longa carreira no cinema, interpretando ótimos personagens. Para mim ele ficou marcado como sendo o intérprete de Cheyenne, no ótimo Era Uma Vez No Oeste, de 1968. Apesar de trabalhar muito bem, achei estranho a escolha dele para o papel. Al Capone era gordo, com um rosto redondo e cara de malandro, enquanto que Robards é magro, tem o rosto estreito e cara de policial. Orson Welles chegou a ser cogitado para o papel, mas acabou sendo vetado pelo estúdio devido a sua má reputação como ator incontrolável.

Muitos já devem saber, mas acho interessante explicar que o São Valentim do título é considerado um santo casamenteiro e no dia dele é comemorado o Dia dos Namorados tanto na Europa, quanto nos Estados Unidos e Canadá.

Em português: Nos trechos em que os personagens falam italiano, os dubladores resolveram deixar o áudio original.

Em inglês: É possível ler legendas em inglês.
Em italiano: É possível ler legendas em italiano.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Civilização - Civilisation - I

Por Um Triz - The Skin Of Our Teeth

A primeira vez que assisti a essa série de documentários, roteirizados e apresentados por Kenneth Clark, foi no final dos anos 80, não me lembro mais se foi em 1987 ou 1988 quando vi um dos capítulos ser exibido na TV Cultura, canal 2, de São Paulo. Lembro que fiquei fascinado. Falava de arte, de religião, costumes, política e principalmente história. Tudo junto em um dos melhores documentários já realizados.

Este primeiro episódio se chama Por Um Triz (pois foi por pouco que a Civilização Ocidental salvou-se da destruição causada pelas diversas invasões de povos bárbaros vindo do leste, do sul e do norte). Quase todo o conhecimento da antiguidade clássica, da qual Roma era depositária salvou-se de ser destruída nos monastérios da Igreja Católica. Neste episódio Kenneth Clark fala dos quase seis séculos após a Queda de Roma, e visita lugares que tiveram importância seja na preservação da cultura clássica, seja na construção do cristianismo ocidental (da qual a Igreja Católica é a representante), seja na retomada do conhecimento e construção da Cultura Ocidental.

Com legendas em português: Não encontrei a versão dublada e infelizmente a única cópia disponível em português (do primeiro episódio) está com as imagens meio borradas.

Em inglês: (imagens ótimas!)


Cosmos - I

As Margens do Oceano Cósmico - The Shores Of The Cosmic Ocean

Lembro que quando eu era criança, passava quase todo domingo de manhã a série Cosmos, na Rede Globo de televisão. Se não me engano além de reprisar a série várias vezes no domingo, houve um período em que a mesma era reprisada de manhã durante os dias de semana. A dublagem original tinha a voz de Reynaldo Gonzaga como narrador e de Sílvio Navas como dublador de Carl Sagan. Posteriormente a série foi exibida no canal TV Escola e tinha como dublador Sérgio Stern.

Se procurarem pela internet, verão uma infinidade de textos elogiando exageradamente, rasgando seda mesmo, para essa série. Particularmente não gostei muito dessa série, já assisti a outros documentários que são mais diretos, e que explicam melhor as questões científicas. Mas isso não quer dizer que eu ache a série ruim. Quero lembrar, aos fãs incondicionais da série Cosmos, que existem muitos "graus" de avaliação que separam o "soberbo" e o "lixo" e definitivamente a série não é uma coisa nem outra.

Acredito que essa série tem muito mais de autopromoção, do que de divulgação científica. Até porquê uma coisa que me incomoda, além daquela música chata de Vangelis, é a insistência em tratar a ciência como se fosse uma espécie de crença religiosa, uma "nova religião". Para piorar em dois dos vídeos abaixo aparece um prólogo de Ann Druyan falando com um tom sentimental, endeusando tanto a série Cosmos como a própria figura de Carl Sagan. Tudo bem, entendo que ela é viúva do mesmo, mas ainda assim o tom, tanto do prólogo quanto do documentário em si, é forçado.

A primeira metade deste episódio (quase meia hora) é gasto com uma conversa longa e arrastada, apenas para falar de distâncias e escalas de tempo e espaço, algo que poderia ter sido explicado em poucos minutos, sem precisar fazer uso de um cenário imitando uma futurística nave espacial. Depois, o documentário fica interessante, quando ele fala da Biblioteca de Alexandria, de cientistas e filósofos da antiguidade, mas infelizmente os últimos dez minutos são perdidos em outra tentativa aborrecida de dar uma escala de tempo.

Antes de passar para o vídeo, quero explicar algumas coisas:

Apesar de muitos traduzirem o título desse episódio como sendo "Os Limites Do Oceano Cósmico", é importante lembrar que "shore", quer dizer margem, praia, litoral, costa, enfim, está relacionado com a ideia de água, de mar, de oceano. Portanto a tradução correta é "margem" e não "limite", até porquê, o oceano, seja ele cósmico ou não, tem margens e não limites.

Não encontrei muitos vídeos do primeiro episódio no YouTube, na verdade, a maioria dos que encontrei estavam bloqueados para o meu país, ou estavam com o áudio bloqueado. Com isso quero dizer que não estranhem se os vídeos sofrerem algum bloqueio ou sejam retirados do ar.

Em português:

Em inglês: (com legendas em português)

Em espanhol: (sem o prólogo aborrecido)


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Por Que A Revolução Industrial Aconteceu Aqui? - Why The Industrial Revolution Happened Here?

Por Que A Revolução Industrial Aconteceu Aqui? - Why The Industrial Revolution Happened Here?


Neste documentário, de 2013, o professor Jeremy Black explica as causas que levaram a Revolução Industrial ocorrer no Reino Unido e não em outros países como França, Alemanha ou mesmo Estados Unidos. A feliz combinação de recursos energéticos, como carvão, minerais, como o ferro, a liberdade de pensamento e criação, que permitiram a diversos cientistas criar novas técnicas a partir de descobertas científicas recentes e o liberalismo econômico, que permitiu que diversos inventores e investidores criarem máquinas, empresas e mercados sem que o Estado atrapalhasse o desenvolvimento de seus negócios, tudo isso fez do Reino Unido a primeira nação industrial do mundo.

Um aviso e explicação: Horas mais cedo, eu havia publicado um documentário sobre Geologia, mas resolvi tirá-lo. A explicação é que quando me preparava para publicar o segundo vídeo da série, descobri que o mesmo havia saído do ar, e outras cópias disponíveis no YouTube haviam sido apagados ou bloqueados. Para não deixar a série incompleta resolvi tirar aquela publicação e substituir por esta.