domingo, 22 de abril de 2018

Cosmos - XII

Enciclopédia Galáctica - Encyclopaedia Galactica

Lembro que na década de 1980, a série Cosmos passava quase todo domingo de manhã, na Rede Globo de televisão. Se não me engano além de reprisar a série várias vezes no domingo, houve um período em que a mesma era reprisada de manhã durante os dias de semana. A dublagem original tinha a voz de Reynaldo Gonzaga como narrador e de Sílvio Navas como dublador de Carl Sagan. Posteriormente a série foi exibida no canal TV Escola e tinha como dublador Sérgio Stern.

Se procurarem pela internet, verão uma infinidade de textos elogiando exageradamente, rasgando seda mesmo, para essa série. Particularmente não gostei muito dessa série, já assisti a outros documentários que são mais diretos, e que explicam melhor as questões científicas. Mas isso não quer dizer que eu ache a série ruim. Quero lembrar, aos fãs incondicionais da série Cosmos, que existem muitos "graus" de avaliação que separam o "soberbo" e o "lixo" e definitivamente a série não é uma coisa nem outra.

Acredito que essa série tem muito mais de autopromoção, do que de divulgação científica. Até porquê uma coisa que me incomoda é a forma como a ciência como é tratada, como se fosse uma "nova religião", a reprodução daquela música chata da abertura durante a exibição de alguns episódios até ajuda a dar um clima de crença religiosa.

Nesse episódio, Carl Sagan fala daquilo que mais gosta, de alienígenas. Ele nunca fez segredo que o interesse dele pela ciência veio de revistas baratas com histórias de alienígenas, civilizações perdidas e outras bobagens do gênero. Então, ele começa o episódio refutando alguns casos de abdução, sem a menor necessidade, além do desejo de falar daquilo que mais gosta. Imediatamente ele pula para a história de Jean-François Champollion. Por quê? Apenas para depois fazer uma analogia entre a descifração dos hieróglifos egípcios com a decifração de mensagens extraterrestres captadas por rádio telescópios. Bom, essa parte vale a pena assistir, pois é descrita a visita que Champollion fez ao Egito, e depois a forma como o mesmo traduziu os hieróglifos a partir da Pedra de Roseta. A continuação, a explicação de como os seres humanos poderiam encontrar sinais de vida extraterrestre já não é interessante. Mas, para quem gostar, pode ser interessante.

Se algum dos vídeos publicados sofrerem algum bloqueio ou forem retirados do ar, irei procurar por substitutos assim que puder.

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